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Situação dos funcionários da Gardênia volta a ser discutida pela Justiça do Trabalho

ônibus viação gardenia
Em abril deste ano a empresa foi alvo de uma série de  vistorias do DER-MG  e  pelo menos 10 ônibus foram tirados de circulação pro irregularidades- foto divulgação Seinfra

Uma nova audiência para tratar sobre a situação dos funcionários da Expresso Gardênia vai ser realizada no fim da tarde desta quinta-feira, 29, 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte-MG.

A reunião vai contar com a participação do Superintendente Regional do Trabalho de Minas Gerais, Carlos Calazans, visita o juiz Adilon Cláver de Resende, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, titular da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.

A audiência faz parte do acompanhamento dos processos de recuperação judicial da Expresso Gardênia, já tratados anteriormente na sede da Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais (SRTE/MG).

De acordo com a SRTE/MG, o juiz Adilon Cláver de Resende tem atuado junto com o administrador judicial Rogerton Inocêncio de Paula e o Ministério do Trabalho para resolver as pendências trabalhistas das empresas e solucionar as questões dos acertos dos funcionários demitidos.

No último dia 12 o juiz esteve na SRTE/MG e ouviu todas as partes envolvidas em duas audiências públicas.

Na mesma audiência, a Expresso Gardênia pediu novamente autorização para vender linhas da viação. A empresa informou que só conseguirá pagar os funcionários caso a venda seja possível.

Além da venda de linhas da Expresso Gardênia, também esteve na pauta o pagamento de quitações trabalhistas tanto de trabalhadores que já foram demitidos, quanto daqueles que continuam empregados na Gardênia.

Cerca de 200 trabalhadores foram demitidos pela empresa desde que contratos foram suspensos. As demissões ocorreram nas unidades de Poços de Caldas, Pouso Alegre e Itajubá.

Representantes dos trabalhadores e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), além o juiz responsável pela recuperação judicial da empresa e representante do Ministério do Trabalho estiveram presentes.

Na ocasião a Seinfra pontuou que se colocou à disposição para analisar, “de forma célere e assertiva”, qualquer manifestação da gardênia que proporcione solução operacional “segura e eficientes” para os usuários.

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