Técnicos da Saúde participam de seminário sobre Dengue na capital
Técnicos da Secretaria de Saúde, participaram do Seminário do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes, realizado entre os dias 24 a 26 de outubro na Cidade Administrativa de Minas Gerais, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O encontro reuniu representantes das Regionais de Saúde e Municípios sede de microrregional, com o objetivo de apresentar o panorama atual de enfrentamento ao Aedes aegypti e as ações para fortalecimento dos quatro eixos do programa para 2018: assistência, epidemiologia, controle do vetor e mobilização.
O coordenador da Vigilância Ambiental, Jorge Lago, participou do seminário representando a Secretaria Municipal de Saúde de Poços. “Vamos continuar trabalhando a prevenção, a conscientização das pessoas, para evitar locais que favoreçam água parada, mas a atenção também vai ser grande na assistência, no tratamento ao paciente. Inclusive como parte deste trabalho, vamos iniciar agora em novembro, as ações do Núcleo de Segurança do Paciente, que irá funcionar na UPA”, explicou.
O ciclo de vida do mosquito da dengue, do ovo até a fase adulta, vai de 7 a 10 dias, por isso é tão importante manter vigilância periódica. Além de fiscalizar a própria casa e de não jogar lixo em terrenos, a população também pode denunciar situações deste tipo, pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800-283-0324.
Números de Poços
Segundo dados do Sinam – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, em 2017, Poços de Caldas teve 65 casos suspeitos de dengue e apenas um confirmado, provavelmente um caso importado, já que o paciente havia viajado para o interior de São Paulo e logo após o retorno, apresentou os sintomas da doença. Já para a febre chikungunya, foram 17 notificações e quatro confirmações, enquanto que para zika não houve nenhum registro durante o período.
Os números são bem inferiores aos registrados em 2016, quando foram 521 casos suspeitos e 68 confirmados, de dengue. Para chikungunya, foram 17 suspeitos e quatro confirmados. “Historicamente, quando temos um ano de queda muito brusca, a tendência é que no ano seguinte haja um aumento significativo, por isso estamos em alerta para este enfrentamento”, disse Jorge.
O Lira – Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Mosquito Aedes Aegipty é uma pesquisa amostral, realizada três vezes por ano. Os agentes visitam casas em quarteirões escolhidos por meio de sorteio, para verificar a existência de focos positivos do mosquito.
O último levantamento feito na primeira semana de outubro manteve Poços abaixo de 1% no índice de classificação do Ministério da Saúde, faixa considerada com baixo risco de epidemia. “Nossas equipes estão preparadas e precisamos do apoio da população para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A saúde de todos depende destas ações coletivas”, avaliou o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.