Prefeitura faz balanço das ações após temporal em Poços de Caldas
O Prefeito de Poços de Caldas Eloísio do Carmo Lourenço convocou uma entrevista coletiva no final da manhã desta quarta-feira para fazer um balanço sobre os danos causados pela chuva e as providências tomadas até o momento.
A coletiva contou com a presença de todo os secretários municipais, diretores do Dmae e Dme e ainda com os Comandantes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Durante a sua fala o prefeito destacou como foram as ações de pronta-resposta ao temporal que atingiu o Município ontem à noite. Em menos duas horas choveu 150 mm mais do que é esperado por mês no município segundo o Dmae. A grande quantidade de água fez com que as calhas dos ribeirões Poços de Caldas, da Serre e o Córrego vai e volta não suportassem o volume e acabaram transbordando e alagando as principais ruas da cidade, além de praças e jardins. “Apesar dos transtornos, o escoamento da água foi rápido, demonstrando que o trabalho preventivo está dentro do esperado”, destacou o prefeito.
Segundo o Prefeito a resposta foi rápida, durante toda noite e madrugada, equipes da prefeitura, Dmae, Dme, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Municipal e Defesa Civil se mobilizaram para atender às ações de socorro imediato, interdição de edificações e áreas de risco.
Cerca de 1.300 consumidores na área central ficaram sem energia elétrica, devido ao fato da rede ser subterrânea. O local precisa estar seco para que o fornecimento de energia seja restabelecido sem riscos. O diretor administrativo do Dme, Luis Carlos Santos explicou que até às 7 da manhã de hoje, apenas 14 pontos estavam sem energia, mas seria restabelecida o mais rápido possível. Por causa disso algumas agências bancárias não funcionaram nesta quarta-feira, inclusive a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal. A Unidade de Atendimento Integrado (UAI) também não funcionou hoje. O atendimento está suspenso temporariamente.
Além do Centro da cidade, também foi registrado alagamento no Jardim Kennedy, zona sul da cidade, onde aproximadamente 40 imóveis foram atingidos pela água, mas não houve registro de desabrigados. Três famílias preferiram ir para casa de parentes.
Devido ao levantamento e inspeções preliminares, o prefeito optou por não decretar estado de emergência, já que os danos foram classificados como de nível 1, por tanto não justificaria decretar estado de emergência, uma vez que não foi registrada nenhuma calamidade, como pontes levadas pelas águas, ruas abertas ou desmoronamentos com vítimas desabrigadas.
Durante toda madrugada o SAMU, Corpo de Bombeiros e UPA não registraram aumento na demanda do atendimento por causa do temporal. E por falar em saúde, a secretaria da pasta elaborou um plano para alertar as pessoas que tiveram contato com a água ontem à noite. Devido ao risco de contaminação com doenças como a leptospirose por exemplo, será distribuído um material para orientar a população para que procure as unidades de saúde caso apresentem sintomas da doença de quatro a sete dias.
