Reconstrução da Casa do Chá vai depender da situação financeira
Esta é a conclusão que se chegou após a visita técnica realizada na manhã desta segunda-feira, 8, no Recanto Japonês que começou com uma hora e meia de antecedência.
A visita promovida pelas secretarias de Turismo e Planejamento, contou com a vinda do empresário japonês, Norio Nakashima, presidente da Nakashima Construction, empresa especializada na construção e restauração de pontes e moradias de madeira.
Acompanhado por representantes da Associação Nikkey Poços de Caldas e da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo, Nakashima, percorreu toda área onde existia a Casa do Chá para fazer uma análise para a reconstrução.
O empresário e arquiteto renomado fotografou o local para que possa fazer um projeto que resgata o imóvel destruído por um incêndio criminoso em agosto do ano passado, mesmo ano em que o Recanto Japonês completou meio século de existência.
Experiente no assunto, Kakashima veio a Poços de Caldas a pedido da Associação Cultural Nikkey de Poços, uma oportunidade para aproveitar a vinda dele ao Brasil, quando participou da inauguração da Japan House, um centro dedicado à cultura japonesa no último sábado em São Paulo.
Verdade ou Mito
O Arquiteto que só fala japonês, participou da construção do Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera em São Paulo em 1954 e achou muito interessante o Recanto Japonês e disse que espera poder contribuir para que o espaço fique melhor ainda e resgate as mesmas características do projeto original.
Porém uma declaração deixou a todos intrigados sobre a verdadeira origem da madeira utilizada na construção da casa do Chá. Segundo o arquiteto e pelo conhecimento que tem, a madeira ali utilizada não teria vindo do Japão como muitos imaginavam.
Segundo o secretário de Turismo, Ricardo Fonseca, acompanhado pelo secretário de Planejamento, Tiago Cavelagna, a expectativa é que dentro de um mês o arquiteto apresente o orçamento do projeto para a reconstrução da Casa do Chá, como não há como precisar ainda o valor do projeto a expectativa é que a prefeitura possa conseguir boa parte dos recursos financeiros junto a iniciativa privada. “Só daqui um mês teremos noção dos custos, uma vez que o senhor Nakashima frisa muito bem que todo o material e a equipe especializada dele têm que vir do Japão para a reconstrução. Para isso devemos unir esforços juntamente com os empresários para retomarmos este projeto belíssimo que é a Casa do Chá e com toda característica do Japão”, declarou Fonseca
O presidente da Associação Nikkey , Silvio Kimura, ficou feliz em ouvir do arquiteto que o projeto é algo simples e rápido de se fazer, restando somente a questão financeira. “ Pelo interesse que o Nakashima demonstrou, acredito que a nova Casa do Chá já seja uma realidade. Vamos depender apenas da parte da prefeitura e da parte financeira”, reforçou Kimura.
Após a reconstrução da Casa do Chá, a Associação Nikkey deve assinar um convênio com a prefeitura para administrar o Recanto Japonês. “ Isso será em uma segunda etapa, porém será preciso que a prefeitura nos garanta uma maior segurança, com a presença de vigias aqui, principalmente durante à noite”, finalizou o presidente da Associação Nikkey.
Parabens Cavelanha San. Novamente, com sua competencia, vem ajudar para que haja desfecho favoravel para este caso deveras infeliz. Punição na extensão da Lei para os criminosos. Ademais não nos esqueçamos da LEGALIZAÇÃO DOS CASSINOS, fato que ocorrerá em breve. Poços, pelos dois projetos de Lei, poderá sediar hotel cassino, que conforme os mencionados PLs, podem empregar até cinco mil pessoas. Que industria mais teria esta potencia para gerar empregos (diretos e indiretos), além de tributos , assim renda para o municipio?