Ministério Público quer condenação dos acusados do assassinato de Andrea
Para o promotor Wagner Iemini de Carvalho não restam dúvidas do envolvimento na participação de todos os acusados pela morte da servidora pública, Andrea Araújo de Almeida, em janeiro de 2014.
A expectativa do promotor é que nesta sexta-feira, 1º de setembro, o julgamento chegue ao fim com a condenação dos 5 acusados, entre eles o empresário João Batista dos Reis, o João Papelão.
No primeiro dia de julgamento, das 18 testemunhas arroladas, 3 foram dispensadas. Além das testemunhas também foram ouvidos o delegado do Deoesp – Departamento Estadual de Operações Especiais, João Prata e o principal suspeito, João Papelão, acusado de ser o mandante do crime. E também Ednilson Martins de Souza, acusado de ter contratado os pistoleiros juntamente com a esposa Liliane Gonçalves da Silva.
Agora pela manhã está sendo ouvida Liliane, que chegou a ser presa em 2014 e foi liberada em seguida. Em seguida será a vez dos dois pistoleiros contratados na Bahia, Marcio da Silva Santos, conhecido como Galego e Luciano Monteiro dos Santos, o Negão, que além do assassinato também devem responder por ocultação de cadáver.
“A expectativa é que a sentença saia ainda hoje, pois o depoimento mais extenso foi ontem do empresário João Batista. Para o Ministério Público não há dúvidas de que houve a intenção de matar Andrea. Os depoimentos foram longos e esclarecedores e pela colheita de provas durante a investigação os jurados vão ter tranquilidade para dar o veredicto,” destacou o promotor.
Se condenados, a pena prevista para os crimes é de 12 a 30 anos de prisão. A expectativa do Ministério Público é pela condenação dos 5 acusados, mesmo que esteja previsto no Código Penal redução de pena por ser réu primário, João Papelão não ficará isento de pena. “Foi um crime que causou muita comoção e grande repercussão. Pela própria natureza do crime merece uma punição exemplar”. Conclui o promotor Wagner Iemini.