Ausência de monitores da Zona Azul é uma das principais reclamações de usuários
Este foi um dos assuntos mais questionados durante a visita do diretor de Relações Institucionais da empresa EXP Parking, Sérgio Iran Soares, durante a sessão da Câmara Municipal da última terça-feira, 5. O diretor foi convidado para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da Zona Azul na cidade.
Os vereadores levaram ao diretor reclamações de usuários que têm dificuldades em localizar monitores na rua no momento de habilitar uma vaga no estacionamento rotativo.
Além da quantidade de monitores, o diretor também foi questionado quanto a conflitos entre os funcionários da empresa que administra o estacionamento rotativo e usuários.
Soares explicou que atualmente a Zona Azul conta com 60 funcionários, sendo que 51 estão lotados na rua no atendimento aos condutores. Segundo o diretor deste montante 31 foram demitidos este ano e outros 31 foram contratados no lugar. Antes de irem para rua, eles passam por um treinamento durante o processo de recrutamento. Porém após qualquer reclamação junto à empresa, o monitor é chamado para orientação e acompanhamento.
Outra reclamação foi em relação aos 10 minutos de tolerância ao ocupar uma vaga. Segundo o diretor da empresa, o tempo é estabelecido pela legislação municipal. “O Decreto 12.083, no seu artigo 16-A, prevê que a não ativação do crédito na utilização de vaga de estacionamento rotativo pago após aguardados os 10 minutos, para sua operacionalização, constitui infração prevista no artigo 181, inciso 17, da Lei 9.503/97, do Código de Trânsito Brasileiro, ficando o infrator passível de autuação e medida administrativa pertinente”, explicou.
Sérgio Soares ressaltou que, após o 11º minuto, o próprio sistema alerta o monitor sobre a não regularização. Decorridos os 11 minutos sem regularização, o próprio sistema já dá um alarme para o monitor dizendo que a vaga que ele marcou há dez minutos ainda não regularizou. Só aí, então, é emitido o aviso de irregularidade.
A visita do diretor à Câmara foi em atendimento a um requerimento dos vereadores Paulo Eustáquio de Souza (PMDB) e Joaquim Alves (PMDB). Outros assuntos foram abordados durante a presença do diretor. Vários vereadores se manifestaram e esclareceram dúvidas, entre outros temas, sobre a possibilidade de utilização de cédulas nos parquímetros, a possibilidade de cobertura desses equipamentos, o tempo de duração do contrato com a empresa e as reclamações sobre os períodos em que os equipamentos não funcionam