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Aposentada é presa por falsificação de medicamentos

Uma aposentada de 56 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Poços de Caldas por falsificação e adulteração de produtos farmacêuticos destinados para tratamentos terapêuticos.

Produtos eram vendidos pela internet e sem autorização da ANVISA
Produtos eram vendidos pela internet e sem autorização da ANVISA

A prisão ocorreu na manhã desta quinta-feira, 9, em uma casa na Coronel Virgílio Silva, onde Maria Elizabet dos Reis vivia com a família e onde também eram armazenados os produtos que eram vendidos em sites na internet.

A aposentada era investigada desde 2013 após denúncia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, uma vez que os produtos não tinham registro do órgão federal.

De acordo com o delegado Fábio Ribeiro Faria Ferreira, titular da 4ª DAC, que está à frente da investigação, a Polícia Civil identificou 4 sites na internet que ofereciam os produtos que eram utilizados para diversos tratamentos, entre eles vitiligo e até mesmo no tratamento de câncer, sem nenhuma autorização ou registro sobre a procedência dos componentes e estudos que atestem a eficácia do medicamento.

Dois dos sites eram de Poços de Caldas, um foi localizado na Coronel e outro na Vila Togni, porém neste último endereço nada foi encontrado. O suspeito confessou que chegou a vender produtos via internet, mas o site havia sido extinto há 2 anos. O computador utilizado pelo suspeito foi apreendido.

A aposentada já havia sido notificada pela Vigilância Sanitária da irregularidade, mas mesmo assim ela continuou a vender os medicamentos, ação que já vinha praticando há 10 anos.

Ainda segundo o delegado, as vendas eram feitas inclusive para outros países, conforme documentação que também foi apreendida durante a operação. Agora a investigação vai tentar identificar o fornecedor e outros distribuidores dos produtos, que segundo o delegado oferecem grande risco para saúde, uma vez que não se sabe quais componentes são utilizados na fabricação dos mesmos.

Uma mostra de cada produto será encaminhado para a criminalística em Belo Horizonte para identificar cada componente químico. A falsificação e adulteração de medicamentos é considerado crime hediondo segundo o Código Penal, se condenada a aposentada pode pegar de 10 a 15 anos de prisão.

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