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Moção de Apelo pede valorização dos enfermeiros e fisioterapeutas

Uma moção de apelo ao governador de Minas, Romeu Zema (Novo), levou alguns representantes das classes de Enfermagem e Fisioterapia à Câmara dos Vereadores na última terça-feira, 4. O documento, de autoria do vereador Pedro Magalhães Júnior (PRB), pede a valorização e respeito a esses profissionais, no que diz respeito a salários, gratificações e carga horária de trabalho.

Os profissionais de Saúde marcaram presença no Plenário durante a sessão da Câmara

Segundo a Moção, através do Decreto 47.914, de 10 de abril de 2020, o Governo do Estado de Minas Gerais fixou valores da remuneração de médicos contratados temporariamente e da Gratificação Temporária de Emergência em Saúde Pública (GTESP) aos servidores médicos do Estado.

No entanto, segundo o vereador “tal medida constitui um profundo desrespeito e desvalorização das demais profissões e profissionais de saúde, em especial aos profissionais de Enfermagem e de Fisioterapia que, conjuntamente com os médicos, compõem a equipe mínima das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e estão na linha de frente no combate ao Novo Coronavírus”.

O parlamentar aponta que o referido Decreto Estadual, ao beneficiar apenas uma das profissões, viola, flagrantemente, o princípio constitucional da isonomia. Sendo assim, em sua moção o vereador enfatiza não ser contra a contratação temporária dos médicos, tampouco os benefícios concedidos aos servidores médicos, mas solicita um tratamento igualitário aos demais profissionais, integrantes indispensáveis das equipes multidisciplinares que estão na linha de frente no enfrentamento da pandemia. “Somos solidários à categoria representada pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4 MG) e ao Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN-MG) por isso solicitamos, através desta Moção de Apelo, a revisão do Decreto para que possam ser estendidas as mesmas condições e gratificações às classes dos profissionais de Fisioterapia e Enfermagem em Minas Gerais,” diz.

O vereador também faz um apelo em relação ao piso salarial das duas categorias e também ao excesso da carga horária. “Hoje essas categorias são reféns na questão salarial, visto que em uma negociação entre empregado e patrão, os funcionários acabam se sujeitando a um salário muito baixo e precisam trabalhar em dois ou três empregos para suprir as suas necessidades. Além disso, tem a questão das 30 horas semanais, é um trabalho muito exaustivo e nós precisamos apoiá-los para que esses profissionais não venham sofrer com o trabalho excessivo de muitas horas em uma rotina pesada, tanto do ponto de vista físico quanto do emocional” finaliza.

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