Detento que estuprou e matou estudante é condenado a quase 35 anos de prisão
O detento Eder Abrão Filadélfia, de 35 anos, foi condenado a 34 anos, 11 meses e 25 dias de prisão em regime fechado pelo estupro e assassinato da estudante Jenifer Hugo, de 18 anos. A sentença foi lida às 15h10 desta quarta-feira, 15, encerrando o Júri Popular.
O julgamento teve início às 9h da manhã e encerrou mais cedo, depois que o detento confessou a autoria do crime com riqueza de detalhes.
Diante da confissão não houve necessidade de ouvir testemunhas o juiz José Eduardo Junqueira, que presidiu o julgamento leu a sentença.
A defesa alegou causa de redução de pena diante a confissão do réu, porém por ser reincidente Filadélfia não foi beneficiado e recebeu pena total pelos crimes de homicídio, estupro, furto e ocultação de cadáver.
Após a sentença o réu voltou para o presídio de Três Corações, por ser considerado um detento de alta periculosidade.
Entenda o caso
Na época Filadélfia, que já cumpria pena, estava solto, beneficiado por uma medida do Conselho Nacional da Justiça, que concedeu liberdade aos detentos vulneráveis ao novo coronavírus.
Em liberdade provisória, o detento abordou Jenifer na Avenida João Pinheiro e a levou para uma região próxima ao presídio, onde violentou a jovem, a matou e ocultou o corpo. Filadélfia ainda furtou o celular da vítima.
O crime ocorreu no dia 4 de abril e desde então familiares, o namorado e amigos iniciaram várias buscas na tentativa de localizar a estudante que havia desaparecido.
Após a prisão do acusado no dia 10 de abril após uma tentativa de estupro, próximo ao local do desaparecimento da estudante, Filadélfia acabo confessando o assassinato e revelou onde o corpo estava.
Na ocasião Filadélfia já tinha passagens pela polícia por roubo e estupro.