MPMG promove encontro virtual para fomentar a articulação de atores que compõem rede de proteção da criança e do adolescente
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CAO-DCA) e das Coordenadorias Regionais de Defesa da Educação e dos Direitos da Criança e do Adolescente (Credcas), promoveu ontem, 25 de outubro, o primeiro encontro do projeto “Integração”, que tem como objetivo fomentar a articulação e a integração dos órgãos e entidades governamentais e não governamentais que compõem as redes de proteção da criança e do adolescente.
O projeto prevê uma série de palestras e reuniões virtuais, por meio das plataformas Microsoft Teams e YouTube, até o final de 2024, sendo os dois primeiros, ainda este ano, com foco na atuação dos Conselhos Tutelares, eleitos recentemente. No próximo ano, os temas abordados serão mais transversais, na área da proteção da criança e do adolescente, com agenda construída com base nas sugestões dos participantes.
O primeiro encontro, com mais de cinco mil inscritos e mais de duas mil participações simultâneas, contou com a mediação do coordenador da Credca Vale do Rio Doce, promotor de Justiça Marco Aurélio Romeiro Alves Moreira, e, na abertura, com uma fala da diretora estadual de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Eliane Quaresma Caldeira de Araújo.
O palestrante foi o coordenador da Credca Triângulo Mineiro André Tuma Delbim Ferreira, que falou sobre “Atribuições do Conselho Tutelar e o sistema de Justiça: aplicação de medidas protetivas”. Após a exposição, o promotor de Justiça respondeu diversas perguntas dos participantes.
Para a coordenadora do CAO-DCA, Paola Domingues Botelho Reis de Nazareth o primeiro encontro foi um sucesso. “O projeto é de grande relevância, sobretudo nesse momento em que teremos novos conselheiros tutelares sendo empossados, pessoas que nunca trabalharam com essa temática e outras que já trabalharam mas que necessitam sempre de melhor qualificação. O projeto, de fato, visa à integração das redes e o aperfeiçoamento do trabalho desempenhado pelos conselheiros e demais atores do sistema de garantias de direitos de crianças e adolescentes em todo o estado”, ressalta a promotora de Justiça.
Fonte: Ministério Publico MG