Cônsul da Itália em BH visita exposição e participa de obliteração de selo alusivo ao centenário de José Campomizzi Filho
Em visita ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Nicoletta Gomiero prestigiou a exposição José Campomizzi Filho: um centenário de história e participou da obliteração do selo alusivo à data. A exposição temporária, no Memorial do MPMG, traz aos visitantes a história pessoal e profissional de Campomizzi (1923-1987), membro do Ministério Público, destacando sua trajetória funcional e sua carreira na Instituição. A mostra conta com documentos, fotos e objetos que destacam importantes momentos nas atividades de promotor de Justiça, historiador, jornalista e crítico literário.
Com a obliteração, que consiste em marcar o selo com o carimbo personalizado, correspondências postadas em agências dos Correios receberam, durante um mês, o carimbo com a marca do centenário de José Campomizzi Filho. Após esse período o carimbo foi enviado para o Museu dos Correios em Brasília. Nesta sexta-feira foi feita uma obliteração simbólica, já que o selo já havia recebido o carimbo dos Correios em setembro deste ano.
Nicoletta Gomiero, que está em Belo Horizonte desde fevereiro deste ano, disse que “a iniciativa do Ministério Público é muito importante para a Itália e para o Consulado, pois representa o início da celebração pelos 150 anos da imigração italiana para o Brasil, que vai acontecer o ano que vem. É um momento muito importante de valorização da imigração”, afirma.
Sobre o centenário de José Campomizzi Filho, a diplomata destaca que “a figura dele representa essa iniciativa italiana, já que ele tinha uma personalidade muito forte. É um personagem que representa na totalidade essa amizade e as ligações entre a Itália e o Brasil, tanto na época dele quanto agora”, destaca Nicoletta.
Para o procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, filho do homenageado, “o evento é realmente importante à medida que celebra uma geração, que era composta por homens muito cultos. Nesse momento, com a presença do Consulado da Itália aqui, o motivo é exatamente esse, propagar a cultura do Ministério de Minas Gerais, a história e a nossa memória. De outro lado, trazer também as possibilidades, aberturas e o interesse do Consulado em divulgar a cultura italiana especificamente com o Ministério Público”, ressalta.
Em relação a homenagem feita ao pai, Jacson Campomizzi disse que ficou muito sensibilizado. “O filho traz memórias muito afetivas, de uma vida inteira, especialmente por seguir a carreira dele. Vejo aqui os escritos, processos e a beca. Há uma identificação. É muito importante para mim. Porém, é preciso destacar que a ideia de fazer a exposição foi exatamente para trazer uma geração inteira, despersonalizar, para que os valores dessa geração e de toda a Instituição fossem expostos”, afirma Jacson.
Presenças
Participaram da visita da diplomata Nicoletta Gomiero ao MPMG: corregedor-geral Marco Antônio Lopes de Almeida; diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), Élida de Freitas Rezende; secretária-geral Cláudia Ferreira Pacheco de Freitas; corregedor-geral adjunto Mauro Flávio Ferreira Brandão; coordenador pedagógico do Ceaf, Pablo Gran Cristoforo; procurador de Justiça Luiz Antônio Sasdelli Prudente, promotores de Justiça Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho, Igor Peixoto, Marco Antônio Borges, Rodrigo Iennaco de Moraes, desembargador Roberto Soares de Vasconcellos Paes; advogado Paulo Pacheco de Medeiros Neto; e Moisés Mota da Silva, do Instituto Geográfico de Minas Gerais.
Galeria de imagens (fotos: Eric Bezerra/MPMG)
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Fonte: Ministério Publico MG