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Caso Agatha: Tapeceiro acusado de matar adolescente é preso

Agatha foi encontrada morta em uma tapeçaria na zona sul da cidade – foto arquivo Poçoscom.com

O tapeceiro, de 64 anos, acusado de ter estuprado e matado a adolescente de 13 anos,  Agatha Nalim Soares Brito em 2020, foi preso na manhã desta sexta-feira, 17, na cidade de São Paulo. O acusado estava foragido desde a data do crime.

Desde a morte da adolescente, a Polícia Civil mantinha as diligências em andamento com o objeto de localizar o autor, buscando informações de benefícios sociais, endereços de familiares.

O tapeceiro foi localizado em um abrigo no Bairro Sapopemba, capital paulista.

O crime

Na época do crime, o delegado Hernanni Peres Vaz, então titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher – DEAM, estava à frente das investigações.

A conclusão do inquérito apontou que o  tapeceiro teria premeditado o crime, uma vez que na semana que antecedeu o assassinato ele tentou vender alguns bens da tapeçaria, com o objetivo de levantar dinheiro para a fuga.

Na véspera do crime ele escreveu uma carta que foi encontrada na oficina, assumindo a autoria do assassinato, pois estava com ciúmes da adolescente, que estava se relacionando com um rapaz e não aceitava o fim do relacionamento dele e a menina.

Agatha foi morta no dia 31 de janeiro e o corpo foi encontrado na tarde do dia 3 de fevereiro, em um quarto improvisado.

Na época, o delegado informou que os exames de necropsia revelaram que o tapeceiro mantinha relações sexuais com a adolescentes e que o ato acontecia já algum tempo. Porém como a vítima tinha apenas 13 anos, o caso foi considerado como estupro de vulnerável.

Os exames também revelaram que Agatha foi assassinada com requintes e crueldade. O tapeceiro usou um pedaço de madeira para atingir o maxilar da vítima e ainda usou uma faca para cortar o pescoço da adolescente.

O ferimento com a faca, um corte profundo no pescoço de orelha a orelha, foi apontado como a principal causa da morte, ou seja, ela foi morta por esgorjamento.

Após o assassinato, o tapeceiro fugiu de Poços de Caldas em um ônibus para São Paulo, como revelaram imagens do circuito de segurança do Terminal Rodoviário de Tietê, quando ele desembarcou.

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