Poços de Caldas e os cassinos – Francisco Zupelato Neto
Enviada: 2016/11/25 13:17:41
Para: dep.newtoncardosojr@camara.leg.br
Assunto: Poços de Caldas e os cassinos
Excelentissimo Senhor Deputado Newton Cardoso Júnior,
Francisco Zupelari Neto, mui respeitosamente venho à Vossa respeitável presença para agradecer a lembrança que teve acerca das estâncias hidrominerais mineiras, que faz setenta anos, foram covardemente ceifadas de forma de indústria limpa, que gera muitos empregos (diretos e indiretos), ademais dos tributos da qual geraria para toda a sociedade, local e nacional.
Desde já, este poços-caldense, que vê a sua cidade, que já foi mais linda, em decadência, agradece e coloca-se ao serviço desta causa.
Dizem que os cassinos trariam aborrecimentos, pois, já se pode ver os mesmos sem que nenhuma roleta gire, que nenhum espetáculo seja montado, sem que nenhum restaurante seja aberto, sem que o turismo, o setor de serviços ou comércio, cultural, etc., seja desenvolvido.
Faz setenta anos que Poços (a cidade construída na maior caldeira das Américas, que em 1946 um dos maiores polos de atração de turistas) era um verdadeiro centro internacional de entretenimento, hoje vemos gangues de bandidos em uma praça em que a água sulfurosa demora setenta anos para chegar, das entranhas da Terra, até a superfície. Além de prostituição escancarada, drogados e mendigos, sem contar arsonistas que conseguiram atiçar fogo em um monumento da cidade, pelas nossas ruas que já foram passarela para Carmen Miranda, Ary Barroso, Grande Otelo, etc.. Doí no coração! Será que com a tendenciosa proibição dos cassinos há setenta anos, segundo aqueles que alegam, faz setenta anos, que o simples funcionamento de uma potente industria, que seria força motriz para tantas outras, seria realmente um atentado a res peito da moral e dos bons costumes. Tolera-se tudo, mas, acerca da mencionada poderosa atividade que impulsionaria a economia poços caldense, mineira e a brasileira, a mesma é crucificada por alguns setores, que tão somente visam a reserva de mercado. Não é nada além disto (não é para salvar almas e nem proteger a família, é somente reserva de mercado). Sem contar que a legalização dos ditos jogos de azar podem traduzir em significativa mudança de paradigma, ou seja, começar a entender que o povo brasileiro não é um povo incapaz de decidir o que quer da sua própria vida, obviamente sendo obrigado a ser responsáveis.
Como companheiros de proibição somente nos restará a Bolívia, e outros que seguem a denominação do Islã.
Pelos bilhões de dólares que o Brasil perde por ano, incluindo-se as nossas estâncias mineiras, seja por evasão de turistas, quanto pelo não ingresso de capital dos turistas estrangeiros.
Mui respeitosamente,
Francisco Zupelari Neto
13 3316 7686
vivo hoje em Bertioga, que tive de sair de Poços por falta de oportunidades, mas que jamais tirei Poços do coração.