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Viação Santa Cruz assume definitivamente as linhas intermunicipais da Gardênia neste sábado

A Santa Cruz e mais quatro empresas assumem as linhas que pertenciam à Gardênia – foto Roni Bispo

A Viação Santa Cruz é uma das cinco empresas de transporte que vão assumir as linhas de ônibus intermunicipais no Sul de Minas, que pertenciam a Viação Expresso Gardênia.

A operação definitiva começa neste sábado, 25, nas linhas abrangem 97 municípios na região, entre eles Poços de Caldas-MG.

Além da Santa Cruz, as linhas serão operadas pelas empresas Viação Serro, Santa Rita,  Bonanza e Viasul.

De acordo com a Seinfra as passagens passam a ser vendidas diretamente pelas empresas que assumiram as linhas e sem alteração no valor, seguindo a regulamentação estadual.

Além disso os horários e itinerários serão mantidos integralmente para garantir a continuidade do serviço prestado.

A administração das rotas, a maioria partindo de Belo Horizonte e passando por cidades importantes do sul de Minas, ficou para a Auto-Ônibus Santa Rita Ltda. As linhas ligam localidades como Poços de Caldas, Pouso Alegre, Alfenas, Itajubá, Varginha, Lavras, Boa Esperança, Três Pontas, Ouro Fino, Bueno Brandão, Paraisópolis e Monte Sião.

A maioria das rotas, partindo de Belo Horizonte, passa por cidades importantes do sul de Minas, entre elas Poços de Caldas

A SC Minas Transportes Ltda., tem 14 rotas definidas dentro da região que fazem as seguintes conexões: Santa Rita de Caldas/Andradas; Lambari/Pouso Alegre; Boa Esperança/ Alfenas; Pouso Alegre/Poços de Caldas; Pouso Alegre/São Lourenço; Lavras/Varginha; Senador José Bento/Pouso Alegre; Machado/Pouso Alegre; Natércia/Pouso Alegre via Penha; São Lourenço/ltajubá; Natércia/Santa Rita do Sapucaí; Nova Resende/Muzambinho; Guaxupé/Jacuí; Guaxupé/Conceição Aparecida; e Machado/Pouso Alegre.

Confira como ficam os horários e itinerários e quais as empresas que operam nas linhas:

 

Contratos encerrados

A empresa que está em recuperação fiscal desde 2020 teve os contratos encerrados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra).

A situação financeira da Gardênia foi um dos motivos que pesaram na decisão da Seinfra para encerrar os contratos, principalmente depois da realização da Operação Ponto Final, realizada em conjunto com o DER – Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerias, entre abril e maio de 2024.

Durante a fiscalização, alguns ônibus foram retirados de circulação devido irregularidades, que impactavam principalmente na segurança dos passageiros. Além de reclamações sobre a qualidade do serviço prestado, como o cumprimento dos horários.

Para dar continuidade ao serviço, algumas empresas assumiram as linhas temporariamente e sem recursos financeiras a Gardênia demitiu mais de 200 trabalhadores. Na época a empresa estimou um prejuízo  entre R$ 4,5 a R$ 6 milhões por conta das linhas suspensas.

Para quitar as dívidas trabalhistas e com os credores, a empresa solicitou à Seinfra uma autorização para vender as linhas de concessão.

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