Bombeiros iniciam buscas por restos mortais de balconista em lagoa em Pouso Alegre

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Pouso Alegre-MG retomaram nesta quarta-feira, 6, as buscas pelos restos mortais de uma balconista, de 25 anos, morta pelo namorado na semana passada. A vítima, Jeane Rodrigues do Prado estava grávida de 4 meses. O namorado é o principal suspeito da morte da balconista.
A suspeita é de que a balconista tenha sido morte entre quinta e sexta-feira da semana passada, mas o crime só foi descoberto nesta terça-feira, 8.
De acordo com a Polícia Militar a irmã da vítima que mora fora de Pouso Alegre foi até a cidade procurar pela balconista, pois a família não conseguia mais fazer contato com ela.
A irmã foi até a casa onde Jeane e o namorado, Ian Lucas Pereira Rezende, de 23 anos moravam no bairro Cidade Jardim. O suspeito disse que não sabia do paradeiro da vítima, demonstrando nervosismo. Foi então que a Polícia Miliar foi chamada.
Na presença de um advogado, o namorado contou aos policiais que a balconista morreu após um disparo acidental de arma de fogo durante uma discussão entre o casal.
Em entrevista ao jornalista Magson Gomes do Portal Terra do Mandu, o tenente Giovani Casagrande, contou que depois de matar e incinerar o corpo da balconista, o namorado colocou partes em sacos plásticos e deixou em pontos diferentes, próximo ao bairro onde o casal morava.
Um dos locais foi uma lagoa, localizada às margens da BR-459, entre os bairros Cidade Jardim e Portal do Ipiranga.
Outras partes foram deixadas em uma lixeira e o material foi recolhido pelo caminhão de coleta do lixo.
Diante das informações, nesta terça-feira, as equipes do Corpo de Bombeiros e da PM realizaram buscas no aterro sanitário com ajuda de cães farejadores e na lagoa, onde dois sacos com pedados de ossos carbonizados foram encontrados às margens.
O material foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. As buscas continuam para encontrar outras partes do corpo da vítima.
O namorado, suspeito de feminicídio foi preso em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. A justiça já converteu em prisão preventiva, enquanto aguarda o julgamento do processo.