ACIA solicita mais fiscalização contra o comércio ambulante
Suspensos por causa da pandemia, a Associação Comercial e Industrial de Poços de Caldas (ACIA) voltou a realizar encontros e reuniões para discutir demandas que envolvem a segurança e melhorias no comércio da cidade.
Na manhã desta terça-feira, 23, a diretoria da ACIA e comerciantes se reuniram com o prefeito Sérgio Azevedo, o vice-prefeito Júlio Cesar de Freitas, o secretário de Governo e Comunicação Paulo Ney de Castro Júnior e o secretário de Turismo, Ricardo Fonseca, além do comandante do 29º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Tadeu Afrânio Garcia e o tenente Samuel que responde interinamente pela Cia 162ª da PM.
Durante o encontro foi apresentada uma série de demandas por parte dos comerciantes voltadas para a segurança e principalmente quanto ao comercio ambulante na cidade e o aumento do número de pedintes.
O presidente da ACIA, Giovani Granato solicitou ao Executivo que intensifique a fiscalização junto aos vendedores ambulantes, inclusive aqueles que praticamente já se instalaram em pontos da área central, como na Praça Pedro Sanches. Essa demanda é antiga e frequente no nosso comércio e hoje praticamente nem são mais ambulantes. Estes vendedores já estabelecidos em determinados pontos na área central e precisamos que a fiscalização seja intensificada. A cobrança tanto da parte da fiscalização e também da Polícia Militar,” destacou Granato.
O comandante do 29º BPM, tenente coronel Afrânio também ouviu as demandas dos comerciantes e reafirmou apoio junto à fiscalização, uma vez que os fiscais não têm poder de polícia. “Durante as fiscalizações, sabemos que alguns vendedores não acatam a determinação dos fiscais e muitas vezes se recusam a deixar o local. As equipes do setor darão total apoio à fiscalização para garantir a segurança e direitos de todos”, disse o comandante.
O prefeito Sérgio Azevedo ressaltou que a fiscalização tem feito o trabalho para impedir o comércio ambulante, porém é importante uma conscientização por parte da população que opta pelo produto mais barato.
Segundo o prefeito muitas vezes este tipo de produto não tem procedência e este tipo de comércio não gera impostos para o município o que acaba prejudicando não só o comércio local, bem como a população que uma vez sem recursos nos cofres públicos, o Executivo deixa de realizar alguma melhoria ou obra importante. “Uma cidade tem que ter normas e regras, não dá para permitir que o ambulante coloque uma barraca onde quiser. Não podemos permitir isso. É uma coisa difícil, a fiscalização atua. Os fiscais viram as costas e o vendedor volta para o local. A população também precisa contribuir, pois as mercadorias não tem procedências. Se você compra de um ambulante este dinheiro não vira imposto, não vem para cidade. Já comprando do comerciante vira imposto e assim conseguimos investir em melhorias para a cidade,” enfatizou o prefeito.