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Acusado de ter matado “Limão” vai a júri popular

O morador de rua, Ronaldo Aparecido Bruno, acusado de ter assassinado Elissandro Barreira Basso, mais conhecido como Limão, está sendo julgado nesta quinta-feira, 6, por meio de um júri popular virtual. As transmissões acontecem em locais diferentes devido às medidas preventivas contra o Coronavírus.

O júri popular virtual acontece por conta das medidas preventivas contra o Coronavírus – foto Poçoscom.com

O crime aconteceu em julho de 2019, Limão, de 43 anos, foi encontrado morto em um terreno na Avenida Champagnat.

Durante as investigações a Polícia Civil teve acesso às imagens de segurança onde o trio foi flagrado em frente à Prefeitura por volta de umas 3 da manhã e depois seguiu para o terreno no cruzamento da Avenida Champagnat com a Rua Acre no Bairro João Pinheiro.

Ronaldo Aparecido Bruno, de 36 anos, foi preso em setembro do ano passado e acabou confessando à Polícia, que no dia crime a vítima combinou um programa sexual com a esposa dele, Joelma Maria dos Santos Bruno, de 44 anos. Porém já no terreno houve um desentendimento, porque segundo o suspeito, Limão disse que não tinha dinheiro para pagar pelo programa.

Na época Bruno contou em depoimento, que ouviu a discussão e quando foi para perto dos dois, a mulher havia atingido a vítima com uma pedra na cabeça. O pedreiro estava caído no chão quando o casal passou a agredí-lo com pedras e pedaço de pau.

Limão morreu após ter sido espancado pelo casal – foto redes sociais

Segundo depoimento do suspeito, depois de espancar a vítima, o casal tirou a calça dela à procura da carteira ou um celular, por isso Limão foi encontrado sem as calças. Como não encontraram nada o casal foi embora levando a jaqueta da vítima. O suspeito disse ainda que só ficou sabendo que ele havia morrido horas depois, quando presenciaram a movimentação da PM e o carro funerário  no local.

Durante as investigações a Polícia Civil localizou a jaqueta em um abrigo onde a esposa ficava, na zona oeste da cidade.

Durante o cumprimento dos mandados, a Polícia Civil descobriu que Joelma Maria dos Santos Bruno havia fugido para um centro de acolhimento de moradores de rua em Campinas, mas a vítima tinha sido encontrada morta dias antes em um apartamento em que morava.

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