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Aguapés retirados do Bortolan serão transformados em compostagem

escavadeira retirando aguapés da represa bortolan
A limpeza da represa deve levar cerca de 20 dias e a estimativa é de que sejam retiradas 70 toneladas de aguapés do lago – foto Secom

As 70 toneladas de aguapés que serão retiradas da represa Bortolan, na zona oeste de Poços de Caldas serão transformadas em compostagem, dando uma destinação ambientalmente correta para os resíduos.

A retirada das plantas aquáticas do reservatório teve início na última segunda-feira, 18, e o trabalho deve ser concluído dentro de 20 dias.

O trabalho faz parte de uma ação coordenada entre as secretaria municipais de Meio Ambiente, Obras, Serviços Públicos , DMAE, DME, além da Guarda Verde.

As placas com os aguapés são laçadas no espelho d´água por uma equipe da Guarda Verde em um barco, que leva as plantas até a margem e retiradas da água por uma máquina escavadeira.

guarda verde no barco retirando aguapés da represa bortolan
Equipe da Guarda Verde leva os aguapés até a margem da represa para que a retirada seja feita por uma escavadeira – foto Fábio Terra

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcus Vinícius Ferreira de Moraes, o s aguapés são colocados em um caminhão e transportados para uma mineradora, onde será feita a compostagem.  “ Foi elaborada uma ação conjunta para resolver o problema de forma emergencial. Foram emitidas licenças ambientais para a retirada e o transporte dos aguapés. O material terá uma destinação ecologicamente correta, sendo transformado em compostagem. A compostagem será vendida a preço diferenciado para os pequenos produtores rurais, assim a ação também tem um papel social”, destaca o secretário.

Ainda segundo Moraes, com a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, será possível intensificar as ações voltadas para evitar a proliferação dos aguapés na represa. O trabalho foi divido em três etapas, a emergencial e ainda estudos e análises a médio e a longo prazo. “Com a criação da Secretaria será possível que os engenheiros façam um estudo mais aprofundado nas águas da represa e ribeirões que desaguam no reservatório, para identificar as causas subjacentes da proliferação dos aguapés, visando prevenir recorrências do problema. Os engenheiros vão monitorar o lago e os ribeirões a cada dois meses, como forma de fazer a contenção das plantas e evitar novas invasões,” conclui o secretário.

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