Alunos do Dom Bosco recebem alta da Santa Casa
Os dois alunos da Escola Profissional Dom Bosco, vítimas do ataque receberam alta hospitalar na manhã desta sexta-feira, 20, dez dias depois de serem internados em estado grave.
Os dois estudantes, ambos de 13 anos, apresentaram evolução no quadro de saúde no início da semana, quando deixaram a UTI e foram transferidos para as alas dando continuidade à recuperação.
A terceira vítima, a monitora de van escolar, Laura Garcia foi a primeira a ter alta na última quarta-feira, 11, um dia antes de completar 18 anos.
A boa notícia da alta hospitalar dos alunos coincide com o momento de retorno às aulas na escola após o ataque ocorrido no último dia 10 do lado de fora da escola.
O retorno das aulas foi divido em dois dias para o acolhimento das turmas da Educação Infantil ao curso Técnico.
Nesta sexta-feira, não houve aula, pois o corpo docente realiza um planejamento para as aulas a partir da próxima semana.
De acordo com a direção da escola algumas medidas de segurança foram adotadas para o retorno dos alunos.
Segundo a escola foram contratados seguranças para as duas portarias e ficarão na entrada e na saída dos alunos.
Será adotado um crachá de identificação para a entrada na escola e eventos.
Uma equipe de apoio identificada vai auxiliar os pais e responsáveis na entrada e saída dos alunos.
Os responsáveis e monitores de vans também terão de usar o crachá de identificação.
A entrada de vans no pátio interno da escola não será permitido, pois o espaço é exclusivo para pedestres.
Os visitantes e fornecedores seguirão o mesmo sistema de identificação adotado anteriormente.
O Demutran demarcou na Rua Campestre, o espaço para estacionamento de embarque e desembarque de alunos que utilizam van escolar.
O ataque cometido por um ex-aluno de 14 anos resultou na morte do estudante Leonardo Willian Silva de 14 anos.
O ex-aluno está internado em um centro socioeducativo de Minas Gerais e aguarda por uma decisão da Justiça que poderá alterar a medida cautelar com internação de 45 dias para uma internação de até 3 anos, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.