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Bombeiros controlam incêndio no Complexo Santa Cruz

O Corpo de Bombeiros voltou a registrar incêndio nas dependências do Complexo Santa Cruz no bairro dos Funcionários, região central de Poços de Caldas. Este é o quinto incêndio registrado no empreendimento, que está interditado desde abril de 2016.

Desde que foi interditado em 2016, o complexo já foi incendiado 5 vezes – foto Corpo de Bombeiros

Na tarde desta terça-feira, 17, o Corpo de bombeiros foi acionado para controlar as chamas que se concentravam em um dos cômodos da edificação. A princípio a origem do fogo seria madeiras e outros materiais depositados no local.

O combate ao incêndio foi realizado com dificuldade, pois a área atingida era de difícil acesso, além do risco eminente, uma vez que as dependências tinham sido condenadas ainda em 2013, após um laudo da própria corporação que constatou comprometimento da estrutura física do complexo.

Após o encerramento da ocorrência, a Defesa Civil foi acionada para avaliar os danos à estrutura e o prédio ficou sob os cuidados da Guarda Civil Municipal. Não houve feridos.

Desde que foi interditado em abril de 2016, o Corpo de Bombeiros já registrou 5 incêndios no Complexo Santa Cruz, todos com origem criminosa.

Desde a interdição do complexo, a energia elétrica foi cortada, justamente para evitar o risco de incêndios, porém moradores em situação de rua que invadem o local realizam ligações clandestinas diretamente em postes de iluminação pública no entorno do prédio.

No ano passado, equipes do DME desligaram duas ligações clandestinas durante ações conjuntas entre a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e equipes da Abordagem Social da Secretaria de Promoção Social.

Mesmo com ações para impedir a entrada de pessoas no local, moradores em situação de rua, usuários de drogas e traficantes continuam tendo acesso às dependências do Complexo. As invasões têm sido alvo de reclamações de moradores no entorno da edificação.

A prefeitura estuda a possibilidade de demolir o complexo, uma vez que em fevereiro de 2020 foi publicado o edital para que o local fosse leiloado com um valor mínimo de mais de R$ 15 milhões, porém não houve interessados.

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