Colaboraboradores convidados

BRASIL, MOSTRA SUA  CARA,  AINDA  HÁ TEMPO!

Transcrevo este texto, ainda movido de total incompreensão, quanto se comporta a humanidade quando é provocada por oportunistas profissionais, fazendo-os a se posicionarem de forma emocional, conforme a ideologia imposta e irresponsável com relação ao respeito às instituições judiciárias deste país.

Em outro artigo já publicado, falo a respeito sobre o que é Democracia. Hoje, dia 6 de Setembro de 2018, o Brasil teve a oportunidade de testemunhar uma sórdida violência sofrida pelo candidato à presidência da República pelo Partido PSL, Jair Bolsonaro, cometida por um desastrado, que, só com uma investigação rigorosa, poderá delinear suas convicções ideológicas. Quem sou eu para fazer qualquer ilação deste ato criminoso, com a insistência exacerbada de defensores e correligionários de partidos interessados em desmistificar o Estado de Direito e suas leis vigentes. Estou me referindo ao Partido dos Trabalhadores, sem posicionar-me contra ou a favor, mas falo desta grande turbulência que agita politicamente o nosso país.

Sabemos que com esta situação de confronto, todas as pessoas passionais acabam se envolvendo em situações sem analisar as razões, e na maioria das vezes, o que resulta de tudo isso, não só a violência, assim como o comprometimento a insegurança jurídica e institucional que ainda vige neste país.

Tenho a impressão que infelizmente não só de quadrilhas armadas e bem armadas, vive o Brasil hoje, mas paralelamente Gangsteres esclarecidas formam ou querem formar um Estado de Direito constituído de amparo ilegal, contrariando a constituição vigente, onde o artigo 5° caput, que fala sobre os direitos e garantias fundamentais, no inciso 1 deixa claro o cumprimento dessas obrigações, hoje divide o país com chicanas capciosas de todas possibilidades, para confundir e enraizar naqueles mais coléricos atitudes de intolerâncias, aliadas aos comportamentos mais radicais.

Vale lembrar que os exaltados e enganados são as populações em níveis de desigualdade e os pobres. Por esta razão é que o Parlamento Brasileiro finge em legislar para o povo, criando barreiras, impedimentos e aprovações em projetos, leis e resoluções que possam atender a população de um modo geral, mas, principalmente os pobres e excluídos.

Vale ressaltar que este ano (2018), o Brasil comemora 30 anos de sua Carta Magna, que sepultou o regime autoritário e restaurou “a Democracia” cuja  chama também já publicamos em artigos anteriores consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, aprovada em 1948.

Também é importante lembrar que a nossa Constituição manteve a tradição patrimonialista originária da formação do Brasil Colonial e a força do corporativismo instaurado no Estado Novo dos anos 30. O Estado, assim, protegeu interesses de instituições e corporações profissionais, mantendo as velhas práticas, principalmente na escolha das suas elites de dirigentes cujos critérios de seleção não seguem os princípios de meritocracia nem da igualdade, assim como da moralidade.

As permanentes crises políticas dos últimos tempos vêm corroendo autoridades das lideranças nos poderes Executivo e Legislativo, tornando ineficazes as políticas públicas e os benefícios do povo brasileiro, além de seus limites de poder moderador consagrado na Constituição Federal.

Por causa dos inúmeros desses ativismos como a judicialização das políticas públicas e a recente politização do judiciário, quer regulamentando questões da alçada do Legislativo, quer abandonando sua função moderada, ao acirrar conflitos políticos.

É importante falar-se que em alguns momentos cruciais do processo civilizatório, a razão humanista precisa impor-se sobre o senso comum majoritário. Seriam os iluminados ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) déspotas (mal) esclarecidas a substituir o direito inalienável da maioria, desrespeitando a Democracia?

Diante do incerto e obscuro cenário eleitoral, parece-me que o país vive grave momento, face a nefasta disjuntiva que lhe apresenta: ou o Judiciário concentra todos os poderes da República ou a estabilidade político-institucional se rompe.

Aos que vierem a ler este artigo que é despolitizado e liberal, uma pergunta simples e objetiva: Em contraponto com a indução tendenciosa das organizações Globo, pergunto: O QUE EU QUERO QUE ESTEJA ESCRITO NA MINHA LÁPIDE?

Para quem crê em Deus, na alma e acredita que o que fazemos nesta vida é o que determinará como será a próxima, essa pergunta é fundamental. Mas, mesmo para quem não acredita em Deus, ela é muito importante, pois, fala de qual marca queremos deixar nesta vida e de como queremos ser lembrados. Muitas pessoas acham que basta não fazer o mal, que sua missão está cumprida. Não há como acreditar nisso. Não estamos todos juntos nesse planeta simplesmente para não fazer mal uns aos outros (isso já seria muito bom, é claro), mas para fazermos o bem uns aos outros, todos temos essa obrigação, mas com certeza as condições e capacidades para isso mudam.

Para finalizar lembro-te que neste ano de eleição é bom você lembrar o quanto já foi enganado, iludido por discursos, promessas que são muito importantes para os candidatos, mas nunca se esqueça que a grande maioria quer a estabilidade, poder e influência, e o seu voto que é o grande aval para os políticos profissionais ou politiqueiros. Alguns acumulam bens e dinheiro graças ao seu voto, enquanto tanta gente talvez como você, precisando de socorro e um monte de dinheiro que poderia ajudar tanta gente, guardado em grandes somas para seus herdeiros.

Devemos tomar cuidado com as retóricas (oratórias ou eloquências), pois é neste período que o imponderável pode acontecer.

07 de Setembro de 2018

  • Marcos   Lemos

 * Quem é Marcos Lemos?

Marcos, formado em Direito, com pós-graduação e mestrado, doutorando em Políticas Internacionais, professor universitário. Foi servidor por 35 anos do Estado do Rio de Janeiro, tendo recebido a condecoração do governador da época, em 07 de setembro de 1982, pelos relevantes serviços prestados àquele Estado, hoje aposentado.

É casado, tem um filho com 33 anos e avô de um casal de netos: Maria Eduarda com 10 anos e Marcos Henrique com 8 anos, que enriquecem com alegria a família.

Sua história com Poços de Caldas tem como origem a naturalidade dos seus pais com este município. Partes de seus descendentes, contribuíram e viveram nesta cidade e aqui deixaram algumas marcas.

Após se casarem, seus pais pensando no melhor para os filhos, resolveram buscar maiores condições, tendo em vista as oportunidades que uma grande metrópole como o Rio de Janeiro, poderia oferecer.

Já na Cidade Maravilhosa, e com o pai empregado na Petrobrás, inicia-se a formação da prole de 6 irmãos, diga-se de passagem todos formados e profissionalizados, hoje também aposentados, Marcos é o 4º na hierarquia e cresceu, lutou e muito competiu em busca do seu crescimento cultural e profissional.

Como era de costume de seus pais, ainda adolescentes, em todas as férias e feriados prolongados, aqui estava a família, não só para rever os entes queridos, assim como, desfrutar da mais bela, aconchegante e hospitaleira cidade do Sul de Minas Gerais – Poços de Caldas, que muitas e boas recordações, ainda revive em suas lembranças.

Está residente e domiciliado nesta cidade há 17 anos, mesmo mantendo propriedade no Rio de Janeiro, realiza seu sonho em desfrutar da qualidade de vida, que sempre desejou, testemunhando o crescimento municipal.

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