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Caixa prorroga redução de juros do Crédito Rural

A Caixa Econômica Federal prorrogou, até 29 de junho, a redução das taxas de juros do Crédito Rural para todos os produtores. A medida tem como foco o pré-custeio da próxima safra (2018/2019) e visa atender principalmente a necessidade de recursos para o financiamento do custeio das culturas de soja, milho, arroz e algodão. Os produtores do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contam com a redução nas taxas do custeio de 7,5% para 6,7% ao ano. Para os demais produtores, as taxas também foram reduzidas de 8,5% para 7,7% ao ano.

Desde  2013  a Caixa liberou mais de R$ 500 milhões para produtores do Sul de Minas – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Na tarde desta quinta-feira, 25, o diretor Executivo de Produtos de Varejo, Humberto Magalhães, veio a Poços de Caldas para falar com a imprensa sobre os benefícios e as vantagens do Crédito Rural.

De acordo com Magalhães, além do pré-custeio da Safra Verão 2018/2019, as taxas reduzidas alcançam também as operações de custeio pecuário e de estocagem (FEE e FEPM) da safra vigente, inclusive a produção de café, que é predominante no Sul de Minas. “O objetivo da Caixa, por meio do Crédito Rural, é apoiar o agronegócio brasileiro, oferecendo condições para antecipar a aquisição de insumos, com taxas abaixo das praticadas pelo mercado, permitindo que os produtores possam se programar, reduzir custos e aumentar a rentabilidade. Para um custeio com prazo de 12 meses, por exemplo, o produtor economiza R$ 8 mil a cada R$ 1 milhão contratado”, explicou o diretor.

Qualquer produtor rural pode ter acesso ao crédito, desde que atenda as condições definidas pelo Banco Central. Não é necessário ser cliente da Caixa. Para auxiliar na elaboração dos projetos, a Caixa tem ainda convênio com mais de 2.500 empresas de consultoria rural, em todas as regiões do país, e oferece um processo simplificado para operações de custeio agrícola de até R$500 mil, com análise técnica online, diretamente na agência, o que garante o acesso mais ágil ao recurso pelo produtor.

Ao todo, 1.700 agências estão aptas para operar o Crédito Rural em todo o país, com produtos que atendem as principais culturas agrícolas, como soja, milho, arroz, café, algodão, trigo, feijão, cana-de-açúcar, laranja, sorgo, além da bovinocultura de corte e leite. Os produtores do setor agrícola são os que mais recorrem ao crédito rural, sendo 70% atualmente, e 30% de pecuaristas.

Ainda segundo Magalhães, para este ano safra, a Caixa estima a aplicação de R$ 10 bilhões. Desde que a instituição passou a oferecer o crédito rural, em 2013, já foram destinados mais de R$ 500 milhões para produtores e cooperativas do Sul de Minas.

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