Carro encontrado no rio Mogi-Guaçu pode ser do poços-caldense desaparecido
Equipes da Polícia Militar e Civil de Mogi-Guaçu apuraram se um carro encontrado no início da tarde desta quarta-feira, 22, no rio Mogi-Guaçu é do poços-caldense Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos desaparecido desde o dia de janeiro deste ano. Um pescador chamou a polícia depois que viu as rodas do veículo na água a 200 metros da ponte da SP- 340.
De acordo com a Polícia Militar as equipes foram para o local, por volta das 13h depois que um pescador avisou ter encontrado o carro.
Ainda segundo a PM não é possível afirmar se o veículo é o mesmo que caiu no vão da ponte e que era conduzido por Guilherme.
As equipes aguardam pelos mergulhadores e perícia técnica para identificar o veículo e verificar se o jovem desaparecido se encontra no interior do carro.
As buscas pelo carro e pelo jovem foram suspensas no dia 17 de janeiro, devido às fortes correntezas e a turbidez da água. O nível do rio subiu muito por causa das chuvas o que dificultou o trabalho dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, além dos riscos por conta de galhos e pedras no local.
O acidnete
As buscas iniciaram logo após o acidente, ocorrido por volta das 11h30 do dia 2 de janeiro na altura do Km 169 na SP-340, quando Guilherme seguida para Campinas, depois de passar as festas de fim de ano com os familiares em Poços de Caldas, sul de Minas Gerais.
Ainda por motivos desconhecidos, Guilherme perdeu o controle da direção do Gol que dirigia, em seguida bateu em uma placa de sinalização no canteiro central da rodovia e caiu no vão da ponte direto nas águas do Rio Mogi Guaçu.
No dia do acidente, o rio estava 3 metros acima do nível normal, devido ao grande volume de chuva, principalmente em Minas Gerais, onde nasce o Rio Mogi Guaçu.
A correnteza e a turbidez da água dificultaram em muito as buscas, uma vez que a região onde o carro caiu existem pontos com em que a profundidade chega a 10 metros, em poços que se formaram após a extração de areia, além de ser uma região com muitas rochas.
O trabalho das equipes do Corpo de Bombeiros e mergulhadores contou com a ajuda de equipamentos como sonares para detectar a presença do veículo no fundo do rio. O helicóptero Águia da Polícia Militar e grupo de voluntários como o Sentinelas do Rio Mogi Guaçu e moradores também se empenharam nas buscas desde então.