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Cruzes são colocadas nos lugares das árvores cortadas na Avenida João Pinheiro

A polêmica sobre os cortes de árvores ao longo da Avenida João Pinheiro ganhou mais um capítulo na noite desta terça-feira e madrugada de hoje com um manifesto na avenida.  No lugar de onde as árvores foram retiradas os manifestantes colocaram cruzes, simbolizando a morte delas.

Ao todo 93 cruzes foram colocadas junto aos troncos das árvores cortadas – foto redes sociais

O manifesto circulou pelas redes sociais, demonstrando o descontentamento da população sobre os cortes das árvores, que começou em janeiro deste ano. Ao todo foram instaladas 93 cruzes junto aos troncos cortados e faixas questionando o paradeiro das árvores. O material foi retirado pela Guarda Civil Municipal no período da manhã.

A Câmara Municipal aprovou dois requerimentos, um de autoria do  vereador Diney Lenon na semana passada e um durante a sessão de ontem de autoria da vereadora  Luzia Teixeira Martins, que contou com  assinatura de todos os demais vereadores.

Além disso, movimentos sociais e ambientais e entidades encaminharam documento para o Ministério Público de Minas Gerais e para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais solicitando a imediata paralisação da obra de retiradas das árvores da Avenida João Pinheiro – sentido Centro-Bairro até algumas questões sejam esclarecidas.

Laudo aponta risco de queda

O corte das árvores teve início em janeiro deste ano pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos do lado em que fica a estrutura de concreto do monotrilho, no sentido centro-bairro da avenida.

Um laudo feito pela Secretaria de Serviços Públicos apontou que 70 árvores precisavam ser cortadas por apresentarem riscos ao usuário da via. O laudo diz ainda que elas se encontram fora de prumo, danificando calçadas e apresentando sinais de apodrecimento. O documento foi assinado pelo engenheiro florestal, Carlos Alberto Battesini.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, todas as intervenções em árvores estão sendo executadas com deliberação do CODEMA e manifestação do Ministério Público.

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