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Casal é condenado a 90 anos de prisão pela morte do bebê Yago

O casal Alexandre Mantonholi e Ana Carolina Lourenço Candido foi condenado pela Justiça pela morte do próprio filho, o bebe Yago de apenas 3 meses de idade, vítima de espancamento e maus-tratos. Somadas as penas totalizam 90 anos e n11 meses de prisão.

As penas do casal juntas somam 90 anos e 11 meses de prisão – foto redes sociais

O casal foi a júri popular na quarta-feira e o julgamento terminou na madrugada desta quinta-feira, 16, em Andradas.

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O pai do bebê, Alexandre Mantonholi foi condenado a 45 anos e dois meses de prisão. Já a pena da mãe, Ana Carolina Lourenço Candido foi 45 anos e nove meses de prisão.

Os pais foram condenados por homicídio triplamente qualificado e tortura. A decisão cabe recurso.

A criança foi vítima de espancamento e maus-tratos. O caso foi denunciado por um agente funerário.

Relembre o caso:

A morte do bebê aconteceu na madrugada desta quarta-feira, 27 de março de 2019 em Andradas.  Um agente funerário se recusou a preparar o corpo de um bebê de apenas 3 meses de idade para o velório, depois de suspeitar que a criança pudesse ter sido vítima de espancamento e maus tratos. O agente constatou indícios de lesões na cabeça e no tórax do bebê.

A Polícia Militar foi chamada e os pais foram ouvidos. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do SAMU foi acionada por volta de 1h30 da manhã depois que a mãe da criança, de 19 anos, observou que o filho não estava respirando.

A mãe contou aos militares que estranhou o fato da criança não chorar para mamar e foi ver o que estava acontecendo e constatou que o bebê não respirava.

Em contato com o SAMU, a mãe foi orientada a fazer massagem cardíaca até a chegada da equipe no sítio onde a família mora. Enquanto isso o pai, de 23 anos, aguardava na estrada pelo socorro.

A criança foi levada imediatamente para o Pronto Socorro, mas não resistiu e morreu.

O médico do plantão relatou que não percebeu nenhuma lesão na criança e que ficou sabendo do fato após o contato do agente funerário.

A necropsia realizada no IML de Poços de Caldas constatou que as lesões eram compatíveis com espancamento, o que teria provocado a morte do bebê.

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