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Chuva já influencia no preço de hortifrutis

Ao contrário do ano passado, o mês de janeiro começou com bastante chuva em Poços de Caldas assim como na maior parte do Sudeste. O volume de chuva é bem maior do que registrado no mesmo período em 2015 com uma média de 15mm por dia, segundo o Instituto de Meteorologia Clima Tempo.

Consumidor já sente no bolsa o reflexo das chuvas
Consumidor já sente no bolsa o reflexo das chuvas

A quantidade de chuva tem contribuído de forma positiva para a recuperação dos principais reservatórios da região e também para agricultura, principalmente a produção do café e milho. Mas o excesso de água tem contribuído também de forma negativa para a produção de hortaliças e algumas espécies de frutas. Consequentemente o consumidor começa a sentir no bolso o reflexo de toda essa chuvarada. Tanto na CEASA de Poços de Caldas bem como nas feiras livres e principalmente nos supermercados já possível notar a alta dos hortifrutis.

Em uma pesquisa realizada pelo Pocoscom.com diretamente com os feirantes foi possível perceber a alteração no valor de verduras e legumes. O tomate dependendo do lugar, o preço sofreu um reajuste de até 100%. Até a semana passada o quilo custava em torno de R$ 3,50 a R$ 4,00. Agora varia de R$ 7,00 a R$ 8,00. A vagem também teve um aumento um pouco maior. O quilo que antes saía por R$ 3,50, agora varia de R$ 7 a R$ 8,00. A cebola foi de R$ 2,50 para R$ 4,00. A cenoura subiu de R$ 2,50 para R$ 4,00. A batata de R$ 2,50 para R$ 4,50.

O tomate teve uma alta de 100%
O tomate teve uma alta de 100%

As hortaliças também sofreram uma alta considerável. O alface foi de R$ 1,50 para R$ 2,50. O brócolis pulou de R$ 2,50 para R$ 4,00. A chicória e o cheiro verde foram de R$ 1,50 foi para R$ 2,00. O feirante, Claudio Oliveira, explica que infelizmente não tem como não repassar o reajuste para o consumidor final. Uma vez que é registrada alta na CEASA, o preço na banca também tem que ser atualizado.

A alteração do preço para cima fez com que o volume de vendas diminuísse. Foi o que constatou a feirante Célia Shizuku Sumoyana, as vendas caíram praticamente pela metade. Situação confirmada pela dona de casa, Zélia Gonçalves Pereira. Ela vai toda quarta na feira livre da rua XV de Novembro e geralmente gasta em média R$ 60,00 com a compra de legumes, verduras e frutas, mas com a alta esta semana ela gastou apenas R$ 30,00.

Dona Zélia reduziu o volume de compra pela metade
Dona Zélia reduziu o volume de compra pela metade

Para tentar economizar com a compra de hortifrutis, dona Sônia Campos não mediu esforços e foi de banca em banca pesquisando os preços. Para o aposentado Paulo Cesar, a solução seria se o feirante pudesse comprar as mercadorias sem a intervenção do atravessador. Na opinião dele, desta forma não haveria muita diferença no valor dos hortifrutis se comprados diretamente com o produtor.

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