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A classe política de Poços de Caldas deveria agir com mais maturidade e menos vaidade, diz presidente da Câmara

A frase dita pelo presidente da Câmara, Antônio Carlos Pereira (DEM), faz parte do contexto da entrevista concedida ao Poçoscom.com sobre a expectativa para o início do segundo semestre de atividades na Câmara Municipal, marcado com o retorno das sessões ordinárias nesta terça-feira, 1º de agosto.

Presidente tem conseguido equilibrar discussões entre situação e oposição – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Durante a entrevista o presidente fez um breve balanço das atividades na primeira metade do ano. Pereira classificou como positiva a atuação do Legislativo nos primeiros seis meses de mandato. Segundo ele houve uma grande demanda de trabalho tanto por parte dos vereadores da situação quanto da oposição. Apesar do recesso parlamentar o presidente esteve presente, trabalhando no gabinete.

Pereira falou também do desafio de presidir as sessões que mesmo com a maioria dos vereadores de situação, algumas delas renderam discussões bastante calorosas, principalmente por parte da oposição. “Quando fui eleito presidente procurei deixar no passado o estilo de atuação que tinha quando vereador de plenário. Eu realmente tenho procurado conduzir a Câmara com isenção, tranquilidade, não só nas sessões, nas reuniões reservadas mostrar para os vereadores que o importante é trabalhar em prol da população e que discussões ásperas, agressivas não levam em nada. Só que numa Casa de pessoas que pensam de maneira diferente as discussões acontecem, isso é natural. Mas mesmo pensando diferente conseguimos equilibrar os debates e acredito que a Câmara se pautou pelo bom nível das discussões mesmo quando aconteceram algumas discordâncias de ambas as partes,” destacou o presidente.

Audiências públicas

O primeiro semestre de 2017 foi marcado pela quantidade de audiências públicas solicitadas pelos vereadores, situação que deve se repetir também no segundo semestre, haja vista que já para os próximos dois meses já estão agendadas quatro audiências. “As audiências públicas tem sido outro ponto positivo nesta legislatura e isso é bom para trazermos cada vez mais a população para participar dos debates, para participar das discussões. Cito como exemplo a primeira audiência marcada para o dia 9 de agosto que vai tratar sobre a realização de eventos e shows na nossa cidade. Hoje não temos um local adequado para a realização de eventos e é preciso chegarmos a uma solução para isso,” alertou Pereira.

Orçamento enxuto

Outro destaque foi o trabalho realizado até o momento visando um orçamento enxuto. Pereira se diz feliz com os números, mesmo trabalhando com uma equipe reduzida, por conta da saída de alguns servidores que se aposentaram e ainda não foram repostos. Como por exemplo o cargo de motorista que não será reposto. Uma vez que o presidente entende que a contratação de serviço no caso de necessidade é mais viável para os cofres públicos, tanto é que foi feita a doação do carro oficial para a Prefeitura. Outra economia na opinião do presidente foi a não implantação da TV Câmara.

Cenário Político

Pereira que terá mais um ano e meio de mandato pela frente também falou do atual cenário político do município e do país e já acenou que não pretende ser candidato a deputado no ano que vem, mas reconhece a falta de um representante do município na Câmara Federal e também na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Para ele é preciso que se mude a forma de fazer política na cidade. “Entendo que a classe política de Poços de Caldas deveria agir com mais maturidade, inteligência, com menos vaidade e pensar mais na nossa cidade. Hoje Poços de Caldas depois de muitos anos sente a falta do deputado federal do deputado estadual, que poderia estar ajudando o município na realização de obras que às vezes não acontece por falta de verbas. Nós não temos mais representantes porque certamente houve conflito de ideias no passado. Eu não sou candidato defendo que o grupo politico o qual pertenço tenha candidato, mas é importante que não haja uma grande quantidade de candidatos, porque dai acaba não elegendo ninguém como aconteceu em 2014’, finalizou Pereira.

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