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Homem que matou a ex-companheira a marretadas é condenado a 24 anos de prisão

feminicídio zona rural
O corpo da vítima foi encontrado numa plantação de eucaliptos na zona rural com vários ferimentos – foto arquivo Marcos Corrêa

O servidor público, João Cássio Belizário foi condenado, nesta sexta-feira, 28, a 24 anos de prisão pela morte da ex-companheira. O crime ocorreu em janeiro de 2023, na zona rural de Poços de Caldas-MG e na época o autor alegou que matou a ex a marretadas por ciúmes.

O réu, que aguardava pelo julgamento na prisão foi julgado durante julgamento que teve início às 8h30 no Fórum de Poços de Caldas, presidido pelo juiz José Henrique Malmmann.

A sentença foi lida por volta das 14h30, o réu que foi defendido pela defensora pública, Vanessa Maria Miranda Pontes, retornou para o presídio para cumprir a pena.

De acordo com o promotor do caso, Diogo Maciel Lazarini, o Conselho de Sentença reconheceu que o crime de feminicídio foi praticado mediante motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Relembre o caso

A vítima Silvana Aparecida da Silva, de 54 anos foi encontrada morta na manhã do dia 2 de janeiro de 2023, em uma plantação de eucalipto na zona rural de Poços de Caldas.

Um trabalhador rural encontrou o corpo da auxiliar de serviços gerais e chamou a Polícia. O corpo apresentava vários ferimentos e sangramento.

A Polícia iniciou um rastreamento pelas proximidades, e o servidor público foi abordado na rodovia SP-215 por uma equipe da Guarda Municipal de Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo.

O servidor estava com as roupas sujas de sangue e a marreta também suja de sangue foi encontrada no carro dele. O servidor que tentou tirar a própria vida foi levado para o hospital em Vargem Grande do Sul e ficou sob custódia dos Guardas Municipais.

Na época, Belizário confessou o crime e disse, em depoimento, que a motivação teria sido por ciúmes.

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