Cultura

JOÃO DO RIO “CORRESPONDÊNCIA DE UMA ESTAÇÃO DE CURA”

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Cronista,  repórter, colunista social, João do Rio é uma das maiores expressões da cultura brasileira de seu tempo. Autor de mais de 40 livros. Foi o primeiro acadêmico brasileiro a vestir o fardão da Academia  Brasileira de Letras.

Mulato e homossexual, ele tudo viu e ouviu: candomblés, cartomantes, atrizes, políticos, literatos. Socialites, presidente da Republica, príncipes  reis e marginais.

Rui Barbosa. Marcel Proust, Isadora Duncan, o marinheiro João Candido, (o almirante negro)  José do Patrocínio, Tia Ciata são alguns dos muitos personagens que desfilavam nas colunas do escritor.

Quando morreu, aos 39 anos, sua imagem se confundia com a do Rio de Janeiro, que ele soube representar tão bem em tudo que escreveu. Destaque para  “Dentro da noite e  As Religiões do Rio” esse último  também traduzido para vários idiomas.  Grande parte de sua obra era editada e lançada, primeiramente no exterior, especialmente, Portugal

João do Rio era o seu principal pseudônimo. O nome verdadeiro era Paulo Barreto. Para o teatro deixou peças fabulosas. Das diversas viagens por vários países, escreveu sobre todos, mas especialmente sobre Portugal, sua incurável paixão, depois do Rio de Janeiro. Foi diretor de grandes jornais, editor de revistas e correspondente internacional.

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Seus momentos de stress eram curados em Poços de Caldas e, foi de tais veraneios que nasceu um de seus principais livros “Correspondência de uma Estação de Cura” uma reconstrução da sociedade brasileira que frequentava Poços de Caldas nos tempos efervescente dos cassinos.

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