Lucia Vera é homenageada com o Prêmio Raízes de Minas pelo Governo de Minas Gerais

A arte-educadora, Mestra da Cultura Popular pelo Minc e ativista Lucia Vera recebeu o Prêmio Raízes de Minas, um reconhecimento às trajetórias artísticas, culturais e tradicionais que fortalecem a identidade e a diversidade cultural no estado de Minas Gerais. A premiação celebra figuras que, com sabedoria, ancestralidade e resistência, mantêm vivas as raízes da cultura, dedicam suas vidas à preservação e valorização da cultura popular mineira.
A educadora foi contemplada por seu trabalho incansável em prol da educação antirracista, valorização da cultura afro-brasileira e fortalecimento das tradições ancestrais. Sua atuação como contadora de histórias, idealizadora do projeto “Encontro Precioso” projeto que atualmente desenvolve com o patrocínio da Secretaria de Assistência Social, e difusora das bonecas Abayomi, é referência em escolas, centros culturais e projetos sociais.
“Esse prêmio não é só meu. É de todas as mulheres negras, idosas, arte-educadoras, das crianças e jovens que aprendem a amar suas raízes, e dos nossos ancestrais que pavimentaram este caminho. Receber o Raízes de Minas é saber que estamos florescendo onde fincamos nossas sementes”, afirmou Lucia Vera.

Reconhecida também por sua ligação com o Centro Cultural Afro Brasileiro Chico Rei, Lucia desenvolve projetos que unem arte, educação, espiritualidade e território. Com uma trajetória marcada pelo compromisso com a comunidade e o combate ao racismo estrutural, seu trabalho inspira novas gerações a se reconectarem com suas histórias e heranças culturais.
O Prêmio Raízes de Minas, promovido pelo Governo de Minas Gerais, é uma das mais importantes homenagens às culturas tradicionais e populares do estado, destacando pessoas que mantêm vivas as dedicam suas vidas à preservação e valorização da cultura expressões da oralidade, da arte e da memória coletiva.
E assim com mãos que contam histórias, olhos que enxergam além, e um coração cheio de ancestralidade, Lucia Vera segue bordando o tempo com fios de afeto, memória e luta.
Como ela mesmo diz: Ubuntu – Eu sou porque nós somos”!