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Monumento Dedicado ao Presidente Antônio Carlos

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De vez em quando pessoas perguntam sobre os monumentos de Poços de Caldas.

A cidade tem em suas praças e parques vários monumentos de épocas diferentes e cada uma tem sua própria historia e justificativa.

No domingo passado, alguns turistas que passeavam pela manhã na praça Pedro Sanches, se aproximaram do banco em que eu estava, enquanto eu tomava o sol da manhã, (sempre, aos domingos, enquanto o Shopping Gibimba está fechado, tomo sol na praça, faço algumas fotos etc.) e perguntaram sobre o monumento dedicado ao Presidente de Minas Gerais Antônio Carlos Ribeiro de Andrade.

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Primeiro a gente explica que ele governou o estado entre os anos de 1926 e 1930 e que em tal período os governadores eram chamados de presidente do estado. Depois vem um pouco mais de historia.

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Foi durante o mandato de Antônio Carlos que o estado comprou o prédio do Pálace Hotel, inaugurado em 1923, com uma arquitetura diferente da atual. O prédio tinha no seu projeto influencia alemã, uma vez que fora desenhado por João e José Piffer, só em 1927 é que o Pálace foi remodelado pelo engenheiro carioca Eduardo Pederneiras e passou a ter traços mais leves com influencia francesa. As janelas foram arqueadas. Se construíram as sacadas e depois a galeria onde hoje se tem lojas comerciais.

Antônio Carlos veio a Poços de Caldas pela última vez em 1927 quando o hotel estava passando por uma completa transformação e a área central estava se transformando num grande canteiro de obras.

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A praça e o parque também seriam remodelados por Dieberger. Afinal, João Dieberger era dono da empresa que tinha maior experiência no Brasil em execução de praças e parques públicos.  Nova vegetação, calçadas de pedra portuguesa executadas por Pepino Rosa e já iniciadas as fundações do Pálace Casino e também das novas Termas. Ampliação da geração de energia elétrica para abastecer o novo hotel etc.

De 1927 a 1929, durante a reforma do Pálace, o mundo viveu um grande crise econômica, o chamado “Crack de 29”. A economia mundial parou e, no Brasil não foi diferente mas, mesmo enfrentando sacrifícios o presidente de Minas não deixou que as obras modernização de Poços de Caldas parassem.

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Assim, entre os anos de 1929 e 1931 os três palácios foram inaugurados, parques e jardins reurbanizados  mas o destaque foi para Termas que foi considerada o mais moderno balneário da América Latina. Tudo completamente equipado com o que de melhor havia no mundo no setor de balneário.

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As termas foram inauguradas sem a presença do presidente de Minas que perderam o governo em 1930.

Antônio Carlos não retornou a Poços de Caldas e nem viu a grande obra de seu governo pronta.

A nova Poços de Caldas como estância hidromineral como sonharam Pedro Sanches e Mário Mourão.

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Em agradecimento ao presidente de Minas, o povo de Poços de Caldas pediu que se construísse um monumento dedicado a Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.

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Assim se esculpiu a estátua em tamanho natural e se colocou na praça principal, mas olhando para as Termas que também  recebeu o nome de Thermas Antônio Carlos.

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Por tal motivo ela está de costas para a praça e de frente para o balneário numa eterna contemplação ao esplêndido prédio  das termas. (RT)

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