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Multas aplicadas no cruzamento da Santa Catarina com Prefeito Chagas são questionadas na Câmara

Mais uma vez o trânsito foi tema de discussão nesta terça-feira, 12, durante a sessão da Câmara Municipal.

Em julho a Secretaria de Defesa Social iniciou um estudo para a sincronização dos semáforos – arquivo  Poçoscom.com

As constantes reclamações de motoristas, principalmente nas redes sociais, fizeram com que o vereador Paulo Eustáquio (PMDB), elaborasse um requerimento solicitando informações a respeito das multas aplicadas aos motoristas que transitam pelo cruzamento das ruas Santa Catarina e Prefeito Chagas, no centro da cidade.

O vereador quer que seja revisto o tempo de transição entre os sinais verde e vermelho, já que o tempo estipulado no momento não é suficiente para que motoristas que seguem pela Prefeito Chagas muitas vezes não conseguem cruzar a Santa Catarina por conta do congestionamento formado ao longo da Prefeito Chagas e acabam ficando no meio do cruzamento quando o sinal fecha e ai são multados, principalmente no horário de pico.

O mesmo acontece com motoristas que estão na Santa Catarina e tentam seguir pela Prefeito Chagas e acabam presos no cruzamento, gerando multa.

O vereador lembrou das críticas direcionadas ao ex-secretário de Defesa Social, Luis Carlos Lima, quando foram instalados radares na João Pinheiro e que tal medida foi taxada como indústria da multa, na época. Porém para Eustáquio a forma como os motoristas estão sendo penalizados no cruzamento da Santa Catarina e Prefeito Chagas também pode ser caracterizada como uma indústria da multas.

O vice-presidente da Câmara e vereador da base de governo, Lucas Arruda (REDE), também recebeu várias reclamações de motoristas e fez uma indicação ao Executivo para que seja realizado um estudo técnico para avaliar se é viável ou não a permanência dos radares no cruzamento na área central.

Em julho deste ano a Secretaria Municipal de Defesa social iniciou um estudo para a sincronização dos semáforos, principalmente na área central para melhorar o fluxo de veículos na região. O estudo faz parte da elaboração do Plano de Mobilidade Urbana que o Município tem que concluir até meados de 2018.

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