Cultura

 OS PROFISSIONAIS DA NOTÍCIA

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Por Ernani Pasculli Filho

         Enquanto a vida acontece tem aquelas pessoas correndo atrás da informação, na busca da notícia precisa e segura.

Os profissionais da notícia, os jornalistas, informam a movimentação de última hora, sem a necessidade de fazer fofocas da vida alheia. Levam ao conhecimento da população o que acontece na vida social. Não só os repórteres, mas também todos do editorial buscando notícias, para fechar mais uma edição.

Vale ressaltar algumas pessoas do jornalismo residentes na Rua Barão do Campo Místico. O seu Décio, como costumo tratá-lo, tem uma vasta e preciosa história de vida jornalística. Basta olhar para as fotos de Poços expostas em todos os cantos da cidade. Ele, um dos fundadores de jornais locais, alguns extintos, outros atuais. Assim, ele apresenta uma vida ativa nas reportagens fotográficas esportivas, sociais e culturais, numa época em que o jornalismo crescia dia a dia. Morador das antigas, nesta rua ele iniciou a Gráfica Sulminas. Os herdeiros no jornalismo, seus filhos Richard, Rossmaly e seu neto Juliano Borges de Morais, trabalhando com o jornal, On Line Poços Já, no mesmo endereço onde nasceu a gráfica Sulminas.

Como ninguém faz nada sozinho, seu Décio sempre teve o apoio de amigos e familiares, inclusive um companheiro que ele mesmo faz questão de ressaltar, outro jornalista, o Carlos Monteiro.

Carlos Monteiro, (1926–2008), nascido e criado na Cascatinha, residiu na Barão e na vizinha Rua Mário de Souza Nogueira. Ingressou no jornalismo como tipógrafo, e começou a trabalhar na extinta Casa Pat, na Rua Assis, depois se transferiu para a Casa Tupy, Gráfica, onde era editado o jornal Revista de Poços de Caldas. Trabalhou no Diário de Poços, depois na Tipografia Brasil, onde era editado o jornal Folha de Poços. Na Folha de Poços aprendeu a trabalhar com linotipia e fotogravura (clicheria, a arte de imprimir foto), foi para a Gazeta Sul de Minas em 1960, fundada por Décio Alves de Morais. Trabalhou no Jornal da Mantiqueira de 1976 até 1988 e depois no Jornal da Cidade até 1992. Um dos fundadores da Associação Sul-Mineira de Imprensa – ASI – e um dos incentivadores do Chico Rei Clube. Músico baterista, foi aluno do maestro Abrão Salatiel de Oliveira. Estudou na Escola David Campista e no Atheneu Brasiliense, e conhecia a escrita e a fala do italiano e do castelhano.

Outro jornalista, e ator de teatro, é o Roberto Tereziano. Quando o conheci ele andava às pressas pela Praça Pedro Sanches, com um monte de papéis e fotos nas mãos. Tereziano me contou uma história e entrou rapidamente por uma das portas das Thermas Antônio Carlos, onde estava iniciando um trabalho junto à Secretaria de Turismo, o Centro de Informações ao Turista.

Outros jornalistas, moradores na Rua Barão e adjacências foram o tipógrafo e poeta Milton Costa; o tipógrafo Tercílio Dias; Nemécio Esteves Filho, o Tatinho; Antônio Carlos Viviani, o Kakalo, músico e cartunista, morador na Rua Rio Grande do Norte, e o Afonso Celso, morador na Rua José Amaral.

Atualmente, outros jornalistas residentes na Rua Barão e adjacências são o Compadre João; Paulo Sérgio; Rose Lino; Thaís Naldoni; Paulo Alexandre; Antônio Marmo Miranda, o Lelé Carimbos; Amanda Themístocles; Jorge Fontes, jornalista e poeta; e o Edson Garcia Júnior, instrutor de banda marcial, que trabalhou no Diário de Poços, setor esportivo e, desde 2000, no jornal semanal da Câmara Municipal na Hora do Voto.

Enquanto a vida acontece, eles buscam os fatos. Relatam a informação com autenticidade e respeito pelo público. Vale lembrar, nas manhãs, os entregadores das edições escritas. Um amigo de infância na época era o Fábio Pereira dos Santos, que fazia as entregas numa bicicleta. Atualmente, na motocicleta, o Anderson Píres de Paula, o Xuxa; e o Rodrigo de Paula.

 

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