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Auxiliares administrativos têm primeira vitória na Câmara

A sessão da Câmara Municipal de Poços de Caldas foi marcada pela votação do projeto de lei complementar de autoria do Executivo que visa à criação do plano de carreiras e salários dos auxiliares administrativos da prefeitura. O projeto havia recebido parecer contrário ao que foi proposto pelo Executivo e por isso aproximadamente 40 auxiliares administrativos estiveram presentes durante a sessão, quase lotando o plenário.

Aproximadamente 40 auxiliares administrativos lotaram o plenário para acompanhar a votação
Aproximadamente 40 auxiliares administrativos lotaram o plenário para acompanhar a votação

O projeto prevê a criação do nível 5 para os auxiliares administrativos e consequentemente a promoção, assim elevando e valorizando a carreira do servidor público por meio de avaliação interna a cada 3 anos e proporcionando ao auxiliar a oportunidade de se capacitar por meio de cursos dentro da área. A medida também beneficiará os profissionais da área de saúde que também poderão ter progressão salarial que está estagnada há 14 anos.

A pressão feita pelos auxiliares administrativo, marcando presença no plenário, surtiu efeito. O projeto foi aprovado por 12 votos a favor e 2 contra e agora segue para a segunda votação.

Em meio à aglomeração causada pelos auxiliares administrativos também estiveram presentes alguns representantes de um movimento que quer a revogação do projeto de lei que dispõe sobre a revisão geral anual dos subsídios dos agentes políticos. O projeto aprovado e já sancionado concedeu uma correção baseada no INPC de 10,67% no salário dos vereadores, secretários municipais, prefeito e vice. O grupo protocolou um manifesto junto a Câmara.

De acordo com a presidente da Casa, a vereadora Regina Cioffi, não existe a possibilidade do projeto que já foi sancionado ser revogado. Segundo a presidente a revisão é prevista por lei e foi feita de forma consciente e responsável sem que haja danos aos cofres públicos, uma vez que a Câmara não extrapola o orçamento e que todos os anos devolve ao município um valor significativo, como foi em 2015 quando o Legislativo devolveu ao Executivo mais de R$ 8 milhões de reais previstos no orçamento da Câmara, mas que não foram utilizados pelos parlamentares.

Regina Cioffi, ainda lembrou que os vereadores não dispõe de celulares corporativos, além de contar apenas com um carro oficial para atender a todos os parlamentares e ressaltou ainda que os parlamentares não recebem o 13º salário.

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