Parte do óleo derramado na BR 267 atingiu curso d´água na zona rural de Campestre

Uma equipe do Núcleo de Emergência Ambiental de Minas Gerais (NEA) percorre localidades próximas ao derramamento de óleo na altura do KM 472 da rodovia BR 267 em Campestre, na última quarta-feira, 8.
O trabalho iniciou no dia seguinte após o acidente, que resultou no derramamento de cerca de 58 mil litros de óleo pela rodovia e acostamento.
Mesmo como trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil para contar o avanço do óleo sobre a vegetação, segundo a Polícia Militar do Meio Ambiente, parte do resíduo atingiu um curso d´água, próximo à rodovia.
Uma barreira de contenção foi colocada no curso d´água para evitar que o óleo seguisse o curso d´água, ampliando a poluição e danos ambientais.
O plantão do Núcleo de Emergência Ambiental, em Belo Horizonte, informou ao Jornalismo do Poçoscom, que uma equipe do NEA segue na região fazendo um levantamento de possíveis danos ambientais e também o destino do curo d´água atingido.
A Polícia Militar do Meio Ambiente, já adiantou que a água não é usada no abastecimento de água da cidade.
Ainda segundo a PM do Meio Ambiente, após o acidente, a empresa do caminhão acionou o NEA e o seguro acionou uma empresa especializada para fazer a limpeza e a remoção dos resíduos da pista e no entorno.
A Polícia Miliar do Meio Ambiente aguarda pela conclusão do levantamento do NEA para concluir as medidas administrativas quando aos danos ambientais.
O acidente
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária o acidente aconteceu no início da tarde de quarta-feira, 8, no trecho da BR 267 entre Campestre e Machado . De acordo com a PMRv, o motorista perdeu o controle da direção e o caminhão tombou em uma curva e todo óleo se espalhou causando danos ambientais e deixando a pista bastante escorregadia. O motorista do caminhão foi socorrido com ferimentos leves.
Porém o ex-prefeito de Campestre, Marco Antônio Messias Franco, sofreu um acidente ao passar de carro logo depois que o óleo se espalhou pela pista. O condutor perdeu o controle da direção ao passar pelo local e o veículo que dirigia foi parar em um barranco.
Franco foi socorrido com fraturas em 10 costelas e vértebras, e ainda suspeita de fratura no braço esquerdo.
Com o objetivo de diminuir os impactos ambientais causados pelo vazamento de óleo, foram utilizados terra e pó de madeira (serragem), além da construção de diques para contenção do produto derramado.
A rodovia ficou interditada por mais de 24 horas sendo liberada no inicio da noite de quinta-feira, 9, após a remoção de todo óleo por uma empresa especializada.