Polícia Civil suspeita de que drogas apreendidas eram vendidas para universitários
O delegado responsável pela operação que resultou na prisão de 3 pessoas e apreensão de vários tipos de drogas apresentou mais detalhes da ação realizada no final da tarde desta segunda-feira (20) em uma casa na Travessa Pedro de Castro Souza, próxima ao Corpo de Bombeiros no bairro Country Club.
O titular da 1ª Draco – Delegacia de Repressão às Ações de Crime Organizado, Hernani Perez, contou que os suspeitos vinham sendo investigados há 2 meses. E diante das informações levantadas na tarde desta segunda-feira foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão dois em duas residências, um em uma hamburgueria onde um dos suspeitos, Leonardo Henrique de Souza de 26 anos, era sócio e também no escritório dele no edifício Manhattan. Porém nos dois estabelecimentos nada de ilícito foi encontrado, segundo o delegado.
As prisões e apreensões ocorreram na casa do universitário Alan Roberto Rodrigues Fernandes de 29 anos. No local onde funciona uma república para estudantes foram detidos de início 7 pessoas, porém quatro delas foram liberadas, pois se tratavam apenas de usuários. Outros 3 foram presos em flagrante por tráfico, entre eles, o operário Murilo Mazile de 24 anos. No quarto dele foram encontrados 60 comprimidos de ecstasy.
Os investigadores da polícia civil apreenderam ao todo 2 quilos de cocaína, 150 gramas de haxixe, 150 gramas de maconha, 60 ecstasy, 21 micro pontos de LSD. E ainda 11 pés de maconha que foram cultivados em uma estufa montada em um dos quartos da república.
De acordo com o delegado, as mudas eram compradas pela internet, e os suspeitos cultivavam a droga até chegar o ponto de comercialização.
Segundo o delegado, um dos suspeitos que é universitário também é produtor musical e realizava festas de música eletrônica, as chamadas festas, e por isso acredita que as drogas eram vendidas nestes eventos, frequentadas por universitários.
A polícia civil ainda vai investigar a origem e a finalidade de 4 atestados médicos em branco já assinados e carimbados. A Suspeita é que os atestados possam ser objetos de comercialização também.
Ainda durante a ação foram apreendidos cerca de R$ 1.400,00 em dinheiro.
Os três homens presos são de Caconde, interior de São Paulo, e a princípio não têm passagem pela Polícia. Os três foram levados para o presídio de Poços de Caldas.
Muito bom, menos três vagabundos nas ruas, ficavam pagando de santo.