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Prefeito encaminha projeto de lei para amenizar crise na Santa Casa

Um dos assuntos que foram destaque na Sessão desta terça-feira, 14, foi o encaminhamento do Projeto de Lei de autoria do Executivo, em caráter emergencial e que autoriza a transferência de recursos financeiros das empresas do Grupo DME, no valor de R$ 4.225.000,00, para garantir a manutenção dos serviços de Oncologia e Urgência e Emergência do Hospital da Santa Casa.

Projeto de lei será analisado por 3 comissões - Foto Assessoria de Imprensa Câmara Municipal
Projeto de lei será analisado por 3 comissões – Foto Assessoria de Imprensa Câmara Municipal

O projeto foi encaminhado com solicitação de regime de urgência. Pela proposta, será destinada subvenção social no valor de R$ 1.825.000,00, para regularização dos atendimentos nos serviços de oncologia no âmbito municipal, além de repasse no valor de R$ 400.000,00 mensais para ampliação dos atendimentos de Urgência/Emergência. O restante será encaminhado para o Hospital Santa Lúcia.

Para o prefeito, os valores previstos no projeto vão auxiliar de maneira fundamental o funcionamento do hospital, de grande relevância para a cidade. “Temos visto a preocupação da Câmara em relação aos problemas da Santa Casa. É grande a nossa expectativa de aprovação desse projeto porque, nesta segunda-feira, recebemos uma indicação assinada por vários vereadores, das bancadas da situação e oposição, que vem exatamente ao encontro do projeto apresentado, no sentido de destinar recursos para resolver o problema imediato do Cacon da Santa Casa”, ressaltou o prefeito Eloísio do Carmo Lourenço.

De acordo com a presidente da Câmara, a vereadora Regina Cioffi, o projeto deve passar por 3 comissões que vão analisar as questões legais e que só deverá entrar em votação no início do mês de julho.

A presidente ainda disse que vai estudar junto aos demais vereadores a possibilidade do Legislativo também repassar algum recurso para a Santa Casa. Regina Cioffi lembrou ainda que por se tratar de recursos dos cofres públicos do município de Poços de Caldas, estas questões devem ser bem analisadas, uma vez que não é apenas a população poços caldense que usufrui dos atendimento na Santa Casa e mais especificamente no CACON. “Das 19 cirurgias previstas para pacientes com câncer, apenas 6 são para Poços, o restante são para pacientes de 80 municípios que são atendidos no CACON, ou seja, cerca de mil pessoas mês sendo atendidas. Não é porque a unidade está localizada na Santa Casa de Poços de Caldas, que o município tem que arcar sozinho com as despesas. Acho que tem existir um esforço de todos os prefeitos, “destacou a presidente.

 

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