Projeto “Na batida do Hip Hop” promove oficina de graffiti no CEU da Zona Leste
Na última quarta-feira (13), os participantes das oficinas e frequentadores do Centro de Esportes e Artes Unificado, o CEU da Zona Leste, tiveram uma atividade especial. Acostumados com as oficinas de Hip Hop, que acontecem no local por meio do projeto “Cultura & Arte Urbana – Na Batida do Hip Hop”, com o arte-educador Mário Castro Jr, eles tiveram contato com a expressão visual do graffiti, através dos grafiteiros Diego Style e Kinho e da expressão musical com o DJ Mancha.
“Foi uma tarde intensa e de trocas simbólicas significativas, onde as crianças e jovens que frequentam o local e o projeto puderam ter um contato pessoal e direto com essas expressões artísticas urbanas tão presentes em nossa sociedade”, relata Mário Castro Jr, que além de ministrar oficinas de dança de rua, também coordena o projeto.
“O graffiti deriva do latim graphīre, que significa escrever, mas está diretamente relacionado ao graffito italiano para inscrição ou design; o substantivo literalmente significa “riscar”. Sua percepção não se dá solitariamente, mas sim pública, coletiva e democraticamente”, reforça.
Ainda segundo Mário, o DJ vem a ser o ator principal dessa cultura, não é à toa que ele carrega consigo a chancela de “first element” (primeiro elemento) da cultura hip hop, como um maestro que comanda uma festa através da arte de manipular os toca-discos.
“O projeto é de grande relevância dentro do escopo de trabalho do CEU, levando para a comunidade a linguagem da arte de rua, que conversa diretamente com a população. O CEU é parceiro da iniciativa e todos ficamos muito gratos quando uma ação tem tanto sucesso quanto a realizada nesta quarta-feira”, ressalta o coordenador do Centro de Artes e Esportes Unificado, Franco Martins.
Idealizado em 2015, por Mário Castro Jr, o projeto tem como objetivo central proporcionar aos participantes vivências e experiências simbólicas com os elementos artísticos da cultura hip hop: dança, música e graffiti. O projeto é desenvolvido no CEU desde 2016 e, em 2018, foi premiado pela Funarte, estando entre as dez melhores iniciativas de arte-educação do país, única do interior.