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Queda de peça do teleférico reforça a necessidade de terceirização, diz secretário de Turismo

Um dia depois da divulgação da queda de um dos acrílicos de uma das cabines do teleférico de Poços de Caldas nas redes sociais, o serviço de manutenção que acontece normalmente nas terças e quartas-feiras foi reforçado.

Manutenção nas cabines foi reforçada nesta terça-feira – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Na manhã desta terça-feira, 18, os técnicos da manutenção do teleférico voltaram o trabalho para as cabines. De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Fonseca, ainda está sendo analisado como o acrílico teria caído na rua Mato Grosso, conforme foi postado por um turista nas redes sociais. “Ainda não podemos afirmar, mas o acrílico não poderia cair sozinho. Não temos ainda certeza se foi um esforço excessivo por parte das pessoas que estavam na cabine, não podemos afirmar sobre isso, mas existe um ressecamento, provavelmente a borracha estava ressecada e houve a queda. Porém não podemos afirmar o que realmente aconteceu,” disse o secretário.

Atualmente o teleférico conta com 26 cabines, mas somente 16 estão em funcionamento. Em 2015 as cabines passaram por um processo de revitalização, em que receberam novo estofamento e as janelas novos acrílicos. Em 2012 as torres também foram revitalizadas e receberam uma nova pintura com material específico para evitar a corrosão.

Construído em 1974, o teleférico de Poços de Caldas é considerado um dos mais extensos com um percurso de 1.500 até o topo da Serra de São Domingos e também um dos mais altos a 1.600 metros acima do nível do mar. Por ano, aproximadamente 100 mil pessoas passam pelo teleférico, movimento este que tem um aumento significativo agora nas férias de julho.

Peça caiu na Rua Mato Grosso – foto redes sociais

O secretário de Turismo considera o equipamento de boa qualidade, com engenharia alemã, porém precisa ser modernizado e o custo para isso seria inviável para a prefeitura. O teleférico tem 43 anos. Estamos fazendo um relatório muito bem avaliado pelos engenheiros, que vão nos nortear se o teleférico está ou não na hora de aposentar,” reforçou o Ricardo Fonseca.

Ainda segundo o secretário, o incidente ocorrido com a peça de acrílico reforça a necessidade de terceirizar o serviço, principalmente no que se diz respeito à manutenção. O trabalho que é realizado o ano todo consiste desde a lubrificação e até mesmo o raio-X dos cabos de aço. “Precisamos de uma qualificação dos equipamentos, se nós imaginarmos um investimento da prefeitura para este equipamento específico um valor muito significativo e dificilmente conseguiremos aportar.

A manutenção do teleférico foi alvo de questionamento dos vereadores Paulo Eustáquio (PMDB) e Jonei Eiras (PSDB) em maio do ano passado.

Em março deste ano o teleférico ficou parado por aproximadamente 20 minutos após uma pane com a queda da energia. Caso parecido com o que ocorrem em outubro de 2009, quando o Corpo de Bombeiros precisou resgatar turistas que ficaram presos nas cabines. “Estou fazendo um levantamento dos incidentes que já ocorreram e as nossas dificuldades encontradas em relação à manutenção e gestão do teleférico para apresentar para o prefeito. Desta forma vamos estudar cuidadosamente a viabilidade de terceirização, do teleférico via uma parceria público privada.” Finalizou o secretário de Turismo.

Um comentário sobre “Queda de peça do teleférico reforça a necessidade de terceirização, diz secretário de Turismo

  • Nossa cidade esta ha muito tempo abandonada.mas qto aos telefericos eu sugiro que eles tenham tambem cinto de segurança .pois se por fatalidade a porta abrir voce nao sera projetado pra longe.cinto de segurança e vida.

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