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Receita Federal apreende meio milhão de reais em mercadoria irregulares em lojas no centro de Poços

Este foi o balanço parcial da Operação Xangai deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23, pela Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal no centro de Poços de Caldas. O objetivo da operação foi combater a comercialização de produtos piratas e importados irregularmente.

Apreensão ocorreu em 6 lojas no centro da cidade – foto Receita Federal

A ação, que contou com a participação de 40 agentes, teve como alvo pelo menos 6 lojas localizadas na área central, principalmente na Rua Assis, especializadas  na venda de produtos importados de países asiáticos.

Ao longo do dia os auditores-fiscais e analistas da Receita Federal verificam os estabelecimentos do centro da cidade para avaliar se os produtos comercializados se têm notas fiscais e se foram importados regularmente. Entre as mercadorias estão roupas, brinquedos e eletroeletrônicos.

As mercadorias que não tinham procedência foram apreendidas e levadas para o depósito da Receita Federal.  De acordo com o delegado da Receita Federal, o auditor-fiscal Michel Lopes Teodoro, a operação também visa o combate à sonegação fiscal e ainda inibir a concorrência desleal. “As lojas não foram fechadas e podem comercializar os produtos que foram importados legalmente.  O principal objetivo desta operação é justamente inibir este tipo de ação que além de causar prejuízo aos cofres públicos por conta da sonegação também acaba prejudicando o comerciante que paga em dia os impostos para que venda e funcione dentro da legalidade. Os produtos irregulares também podem causar risco à saúde, principalmente os brinquedos sem a certificação do INMETRO e  que possam conter substancias toxicas que podem fazer mal à saúde das crianças,” explicou o delegado.

Para o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Audrey Tarek, a operação conjunta é fundamental para a retirada de produtos ilícitos de circulação, uma vez que este tipo de crime que acontece em todo território nacional e principalmente em região de fronteira.

De acordo com a Receita Federal, os comerciantes envolvidos vão sofrer representação fiscal para fins penais junto ao Ministério Público e responder por crime de descaminho, popularmente conhecido com contrabando.

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