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Réus são condenados pela morte de balconista

Os cinco réus julgados nesta terça-feira, 17, acusados da morte da balconista Deisiele de Cássia Roque foram condenados pelo crime. Somadas as penas totalizam 109 anos de prisão.

caso deisiele
Deisiele foi morta em agosto de 2019 e o corpo foi escondido em uma pastagem na Serra do Selado – foto arquivo Poçoscom.com

O júri popular realizado no Cenacon teve início na manhã de terça terminou na madrugada desta quarta-feira, 18, e a sentença foi lida às 3h10 da manhã.

O júri foi composto por três homens e quatro mulheres. Os acusados foram condenados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa. A denúncia foi por motivo fútil, meio cruel sem que a vítima pudesse se defender.

A amiga da vítima, Mislaine Silva de Lima foi condenada a 20 anos e seis meses de reclusão. Sara Cristina Rodrigues recebeu pena de 24 anos em regime fechado.

Fernando Willer Freitas foi condenado a 25 anos de reclusão. A pena de Richard Otávio Rodrigues da Silva foi de 24 anos de reclusão e Rafael Amado Cocho foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão.

Uma ré, também acusada de envolvimento no crime não foi julgada nesta terça-feira. O julgamento foi desmembrado e será realizado em outra data.

Entenda o caso:

Deisiele de Cássia Roque foi vítima da própria trama, quando tentou se passar por integrante de uma facção criminosa e fez a amiga Mislaine de Silva Lima acreditar que namorava um detento e o mesmo passou a pedir dinheiro para a namorada para que tivesse regalias dentro do presídio onde estava preso. Deisiele chegou a receber R$ 6 mil reais da amiga.

Após descobrir que tudo era armação da amiga, Mislaine levou o caso ao conhecimento de verdadeiros integrantes da organização criminosa que realizou uma espécie de julgamento, sentenciando a balconista à morte.

Deisele foi morta com 20 golpes de faca e o corpo foi escondido em uma pastagem na Serra do Selado, zona rural de Poços de Caldas.

Mislaine chegou a enviar uma mensagem falsa para a família da balconista dizendo que estava morando no interior de São Paulo e depois não fez mais contato, levando os familiares a acreditarem que ela havia desaparecido. Porém a vítima havia sido morta desde o dia 21 de junho, 4 dias depois da última mensagem enviada à família.

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