Saúde emite comunicado sobre fila de espera para UTIs Covid em Poços
A Secretaria Municipal de Saúde de Poços de Caldas emitiu um comunicado na tarde desta segunda-feira, 12, a respeito da situação das UTIS Covid-19 no município e o atendimento que está sendo prestado aos pacientes que aguardam na fila de espera. No fim de semana uma paciente de 76 anos veio a óbito no fim de semana. Ela e mais 8 pacientes internados na UPA aguardavam por uma vaga de UTI. No momento são dois pacientes na UPA e dois no Hospital de Campanha que aguardam pela liberação de uma Unidade de Terapia Intensiva.
Em nota a Secretaria Municipal de Saúde informa que a ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 está na sua totalidade (73 leitos). Devido à lotação, pacientes precisaram ser atendidos nos 10 leitos de UTI do Hospital de Campanha, que também está com 100% de ocupação, e nos semi-intensivos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Segundo a Saúde os números são preocupantes, principalmente pelo longo tempo que os pacientes permanecem nas Unidades de Terapia Intensiva se recuperando. Mesmo com o grande número de casos graves, não falta atendimento a nenhum paciente no município.
Desde o final de semana pacientes com a Covid-19 estão aguardando a liberação de leitos para internação em hospitais das redes pública e privada, onde a estrutura de atendimento é maior. Mesmo na espera, todos os pacientes estão sendo monitorados pelas equipes de saúde.
No sábado (10), foi registrado um óbito na UPA, de um paciente de 76 anos com comorbidades, que estava internado na Sala Vermelha (atendimento semi-intensivo) da unidade. Mais 8 pacientes também estavam internados na unidade aguardando por uma UTI. Nesta segunda-feira, são apenas dois pacientes na unidade e mais dois no Hospital de Camapanha esperando por uma vaga.
A Secretaria de Saúde ressalta que os profissionais de saúde têm feito o possível para manter toda a assistência, neste momento mais crítico da pandemia, e pedem à população que colabore seguindo as medidas de prevenção e de distanciamento. “É um momento muito delicado que atravessamos. Os profissionais de saúde estão se desdobrando para que não falte atendimento, mas a população tem um papel fundamental. Mesmo com toda esta dificuldade, onde temos todos os leitos ocupados, ainda vemos pessoas fazendo festas e promovendo aglomerações. Isto é inadmissível, e não há fiscalização que consiga atender este grande número de denúncias”, declarou o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.