dos leitoresOpinião

SERÁ QUE TEMOS DIREITOS E IGUALDADES?

Começo a transcrever que não sou e nunca me coloquei ser oposição a governo e a ninguém. Apenas me posiciono como cidadão, com uma visão analítica e ideias construtivas em relação à administração, de forma geral a respeito de nossa maravilhosa cidade, que é Poços de Caldas, a qual tenho muito prazer de nela conviver, e ter o único objetivo de vê-la prosperar, assim como seu povo trabalhador, ordeiro e mais do que ninguém, ávidos de progressos.

  1. a) Quero expressar minha posição com relação as indicações pontuais, que são feitas por cada, gestor municipal, nas empresas autárquicas para composição de seus conselhos.

Penso que os membros indicados, deveriam ser pessoas do povo, não precisando ser apadrinhados de políticos ou correligionários, pois sabemos da não necessidade de especialização, apenas integrar alguma confraria entre amigos. Por isso sugiro dar oportunidades, principalmente aos jovens recém-formados e dotados não só de saber, mas também de interesse em contribuir com seus conhecimentos e libertos de corporativismos, e assim nivelar, a igualdade e valorizar os excluídos anônimos.

  1. b) Gostaria de saber porque os médicos que prestam serviços nos postos de saúde da família, policlínica, hospital da zona leste e UPA, com raríssimas exceções, não cumprem o protocolo CRM de consulta, realizando uma análise com inspeção total do corpo físico do paciente, atendendo assim o objetivo da procura do atendimento, o que não ocorre na maioria das vezes.

Outra conotação importante, é a falta de consciência do profissional médico, em relação ao tempo de consulta, pois temos informação de que a maioria das consultas não ultrapassam mais de 10 minutos, o que possibilitam o fim de sua jornada, 40 minutos após seu início. Onde atua o gestor ou o responsável pelo cumprimento da carga horária prevista a esses profissionais? Merece essa questão, uma resposta ao público. O protocolo médico para consultas perdeu o valor?

  1. c) Toda a população municipal, tem sido atingida pela falta de competência operacional que hoje ocorre na holding DME. Após anos de uma prestação de serviços com eficácia, constatamos que após os últimos anos, a empresa orgulho do município, por intervenções exclusivamente corporativas, vem sofrendo decadência no fornecimento energético à população, sem que alguma informação ou motivação seja justificada. Ainda guardamos a convocação de especialistas para administrar setores municipais chaves, providos acima de tudo com competência, não basta ser próximo, amigo ou partidário, é importante ser capaz. Nossa esperança aguarda.

Voltando a prestação de serviço médico público, não poderia deixar de perguntar aos gestores municipais, já que consideram o serviço oferecido via SUS a população local como excelente, porque não unificar esses serviços também aos colaboradores públicos e aos seus familiares. Porque gastar fortunas anuais, com contratações de planos de saúde privados quando o município admite ter uma prestação de saúde pública, acima de qualquer coisa, eficaz e satisfatória, atendendo a todo e a todos com relevantes índices de aceitação. Se somos todos iguais, é de pressupor que seria racional a paridade deste atendimento aos empregados públicos, reduzindo com isto, os elevados gastos públicos, com o setor privado e assim aplicar maiores investimentos na saúde social, alcançando à todos, sem diferenciação ou privilégios, diminuindo o ônus de quem contribui. Será que os nossos eleitos parlamentares estão com a população ou defendem interesses de poucos?

  1. d) Fala-se tanto da falta de recursos para melhor servir a população, porque não rediscutir os efeitos da redução da carga horária dos empregados públicos, pois para o contribuinte não houve nenhuma contrapartida ao seu favor, e ainda, ter que suportar com passividade, paralizações com interesses corporativos, sob todos os ângulos, ignorando as vantagens e mais privilégios que são custeados por quem não obtêm em seu dia-a-dia, metade dessas benevolências, quando o resultado final ao contribuinte, é sempre ser onerado e nunca pró. É bom lembrar que a forma mais contundente de reivindicar diretos junto ao executivo, é a ameaça de judicialização trabalhista, caso seus interesses não sejam acatados. É preciso ter coerência e imparcialidade quanto aos direitos de pedir e a razão para negar, é o que se espera de um gestor público por mais interesse que esse gestor possa ter.

Para finalizar, quero deixar bem claro que nada tenho contra gestores ou classes trabalhadoras, apenas expresso minha opinião de como administrar o dinheiro público, pois quando recebemos delegação para representar uma população, isto chama-se confiança e sinônimo de esperança, por isso faço todas essas observações, com o único intuito de somar, com críticas construtivas, na certeza de prestar um serviço democrático e racional, em prol deste município que muito representa para todos que aqui vivem.

Não sou adversário, tão pouco inimigo, apenas cidadão contribuinte, que sem ligações partidárias, manifesta com transparências suas opiniões.

                        Assim sou Eu!

Marcos Lemos

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