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Situação da Expresso Gardênia será debatida pela Superintendência Regional do Trabalho nesta segunda-feira 

operação ponto final
A empresa teve linhas suspensas no Sul de Minas depois que veículos fiscalizados apresentaram problemas na manutenção. foto Danielle Formaggio

A Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais realiza nesta segunda-feira, 12, uma audiência juntamente com o juiz Adilon Cláver de Resende, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, titular da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte para debater a situação dos trabalhadores da Expresso Gardênia. A audiência está prevista para ter início às 14h.      

O Dr. Adilon Cláver de Resende é o juiz responsável pelo processo de recuperação judicial da Expresso Gardênia. 

A Superintendência Regional do Trabalho tem atuado para resolver as pendências trabalhistas e solucionar as questões dos acertos dos funcionários demitidos.  

Por isso, após uma reunião, ficou decidido que todas as partes serão ouvidas pelo magistrado em audiências no MTE.  

Serão convocados novamente, os representantes dos sindicatos, federações e da empresa, além do Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho (MTP-MG), Arlélio de Carvalho Lage.   

Após vencer o prazo para que a Expresso Gardênia apresentasse uma proposta para o pagamento dos funcionários demitidos, no último dia 30 de julho, a empresa informou ao Ministério do Trabalho que só deve pagar os direitos dos funcionários demitidos se os pedidos feitos à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) forem atendidos. 

Entre as solicitações à Seinfra, está o pedido de alienação e transferência de parte dos contratos. 

A Gardênia começou a demitir os funcionários depois que a Seinfra suspendeu todos os contratos da empresa por descumprir os horários e condições de segurança dos veículos, pelo menos 200 trabalhadores foram desligados no Sul de Minas, inclusive em Poços de Caldas. 

Em nota, a Gardenia disse que todas essas dificuldades eram causadas pela suspensão de todos os contratos celebrados com o governo de Minas.

A empresa faz um apelo ao governo para que determinasse a retomada ao menos parcial dos serviços, para que a empresa voltasse a ter receita para o cumprimento dessas obrigações trabalhistas.

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