UNIFAL desenvolve projeto voltado para o bem estar de animais
Neste domingo, 4, comemora-se o Dia Mundial dos Animais, data instituída em 1931 durante uma convenção de Ecologia que aconteceu na cidade de Florença, na Itália.
A data foi criada para sensibilizar a sociedade em relação à necessidade de proteger os animais e preservar todas as espécies. Um projeto de extensão da UNIFAL-MG caminha nesse mesmo sentido ao buscar a promoção do bem-estar dos cães que vivem nas dependências dos campi da Universidade ao mesmo tempo em que procura conscientizar a população sobre o problema do abandono.
Coordenado pelos servidores Ira de Lizandra Gonçalves e Geraldo Liska, da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), o “Projeto Bernardo” foi pensado a partir da observação da população canina que vive nas unidades da Instituição, a qual recebe cuidados de estudantes, servidores e colaboradores terceirizados. “O projeto tem como objetivo promover ações educativas para a comunidade acadêmica e externa sobre as questões de guarda responsável, manejo populacional humanitário de cães, zoonoses e saúde pública, a fim de prevenir a transmissão de doenças, manejar e estabilizar a população de cães soltos nos campi da UNIFAL-MG, e informar a comunidade acadêmica e externa sobre o problema de se abandonar um animal”, explica a coordenadora.
O projeto recebeu o nome “Bernardo” em homenagem ao cão que viveu na sede da UNIFAL-MG e morreu em 2019, depois de muitos anos de convivência com a comunidade acadêmica, que carinhosamente o chamava de Bernardo. “Ele foi o cão que viveu mais tempo nas dependências da UNIFAL-MG e era muito querido pela comunidade acadêmica”, diz.
Um projeto cão comunitário que possa conscientizar a população sobre a ilegalidade de abandono de animais, maus-tratos e ajudar na socialização dos animais
Segundo Ira, a proposta se fundamenta na concepção do “cão comunitário”, que é aquele animal que estabelece um lugar residencial ou comercial para viver e cria uma relação de dependência emocional e vínculo afetivo com as pessoas do local. “Não existe um responsável fixo e definido para cuidar do cão comunitário e sim cuidadores que são responsáveis por prover a vida desses animais, alimentando-os, identificando-os, oferecendo tratamento veterinário, se necessário, entre outras coisas”, conta Ira, informando que esses animais costumam proteger a área que escolheram para viver.
Mesmo tendo cuidadores nos locais que escolhem viver, conforme a coordenadora do projeto, uma característica dos cães comunitários é que eles estão para adoção. “O ideal seria que todos tivessem um lar e um tutor responsável por eles, para prover o seu bem-estar”, ressalta.
Para desenvolver o projeto, Ira, acompanhada pelo pró-reitor de Administração e Finanças (Proaf), Prof. Mayk Vieira Coelho, e um discente do curso de Ciências Sociais, visitou no final do ano de 2019, o campus Muzambinho do IFSULDEMINAS, para conhecer a experiência do projeto “Cão Comunitário”. Na oportunidade, o grupo conversou com a professora veterinária Diana Abrão, com a discente de Medicina Veterinária, Mariana Mansini e com o mantenedor José Eduardo Guida, que orientaram sobre como fazer o correto manejo de cães comunitários.