Universitários, Dj´s e engenheiro civil envolvidos com o tráfico de drogas sintéticas começam a ser ouvidos pela Justiça
Teve início nesta segunda-feira, 3, no Fórum de Poços de Caldas uma série de audiências para que os presos na Operação Kabbalah, realizada em maio de 2019 pela Polícia Civil, prestem depoimentos à Justiça. As audiências devem ir até quarta-feira e testemunhas também serão ouvidas.
A operação tinha como objetivo combater o tráfico de drogas sintéticas no meio universitário, festas de música eletrônica e também em academias de ginástica da cidade.
Ao todo foram realizadas três fases da ação que resultou na prisão de 27 pessoas entre universitários, Dj´s, um engenheiro civil, considerado do responsável pela distribuição de drogas sintéticas entre os universitários.
A primeira resultou na prisão de um engenheiro civil, apontado como o maior fornecedor de drogas sintéticas em Poços de Caldas. Na época foram apreendidos no apartamento dele mais de 1.100 comprimidos de ecstasy, cristais de metanfetamina, cocaína, maconha e haxixe. Outras 3 pessoas, entre elas a namorada do traficante também foram presas.
De posse dos celulares dos envolvidos a Polícia Civil deu continuidade às investigações prendendo mais 12 pessoas na segunda fase. Também foram apreendidos quase 1 mil micropontos de LSD e R$ 17 mil e ainda dois filhotes de mico sagui, criados em cativeiro sem autorização dos órgãos ambientais.
Na terceira fase realizada em Andradas, Poços de Caldas e São João da Boa Vista-SP, um químico estava entre os presos. Ele teve a prisão decretada por causa da fabricação de drogas alucinógenas e sintéticas. O químico foi acusado de extrair uma substância alucinógena da planta conhecida como Jurema Preta.
Além da apreensão de drogas a polícia apreendeu também mais de R$ 20 mil com os suspeitos.