INUNDAÇÕES: DESAFIO PARA OS PRÓXIMOS PREFEITOS (3)
No período em que esteve no governo de Minas gerais o presidente Antônio Carlos Ribeiro de Andrade marcou um tempo novo na vida de Poços de Caldas.
O centro da cidade virou literalmente um canteiro de obras. Reforma completa do Pálace Hotel, construção do Pálace Casino, modernização de parques e jardins e ainda execução das calçadas da área central com pedras portuguesas.
Ficou para o prefeito Assis Figueiredo outra decisão importante: O que fazer com as inundações frequentes na área central.
Só que muitos anos antes de ser contratado, o maior sanitarista da época já estudava a solução do problema de Poços de Caldas.
Quando Saturnino de Brito (Pai) morreu em 1928 ele já tinha um estudo prévio da situação da cidade. Coube ao filho do mesmo nome a execução da obra.
A represa tem a função de armazenar dois milhões de metros cúbicos de água durante a chuva, para que tal volume de água não venha de uma vez para o centro de Poços de Caldas.
Com a construção já bem adiantada nos anos 1934 e 1935 já era possível o controla da vasão
Assim a cidade parou de viver com tal transtorno mesmo antes da inauguração da bela represa.
O engenheiro teve o cuidado de agregar ao projeto a beleza de um ponto turístico e um hidro porto. Espaço livre para receber hidroaviões em um período em que não existia aeroporto.
Durante o período em que a represa foi usada corretamente para a função para a qual foi construída não tivemos problemas de inundações. Na área central.
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