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Calamidade financeira: novas obras e eventos estão suspensos a partir de 2 janeiro

O prefeito Sérgio Azevedo confirmou, na manhã desta sexta-feira, 28, que, a partir de 2 de janeiro de 2019, estará em vigor o decreto de Calamidade Financeira. A medida, conforme o Poçoscom.com já havia adiantado na última quarta-feira, foi publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira, 28. Segundo o prefeito, a decisão foi tomada depois que o governador eleito, Romeu Zema, anunciou que os repasses do Estado para o Município vão continuar atrasados no ano que vem.

O Decreto de Calamidade Financeira mantém algumas medidas já adotadas durante o Decreto de Emergência baixado no final de outubro deste ano. Entre elas está a proibição da realização de horas extras, exceto os serviços considerados essenciais como SAMU e plantões na UPA, Hospital Municipal Margarida Morales, Funerária Municipal e limpeza de feiras livres, porém mediante escala e autorização dos secretários de respectivas pastas e ainda do Comitê Gestor Financeiro, que será criado para analisar e planejar uma reforma administrativa.

Estão suspensas novas contratações, contratação de estagiários e ainda o pagamento de férias bem como a concessão de novos benefícios pessoais que possam gerar despesas durante a vigência do decreto.

O decreto veda a realização de eventos festivos que gerem despesas e ainda a realização de novas obras. Durante o anúncio do decreto, o prefeito voltou a afirmar que poderá ocorrer cortes também de cargos comissionados e de confiança. Tudo será analisado pelo Comitê Gestor que será criado.

“Vamos fazer um amplo estudo e ver a melhor forma de reduzir os custos, desde despesas pequenas na Prefeitura, como a realização de cópias de documentos, por exemplo. Hoje, a Prefeitura gasta pouco mais de R$ 1 milhão com a realização de cópias. Fatos assim precisam ser analisados e estudada uma melhor forma de economizar, até mesmo o remanejamento de servidores para otimizar o atendimento ao público e reduzir os custos. Tudo vai ser estudado”, destacou o prefeito.

2 comentários sobre “Calamidade financeira: novas obras e eventos estão suspensos a partir de 2 janeiro

  • Que tal reduzir os salários do prefeito, vereadores e outros que ganham esse exagero de salário, reduzir pela metade o salário de cada um, com certeza a soma desse valor vai ajudar muito a cidade. Pensa nisso senhores!!!

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  • Cadê o grande gestor, de perfil técnico? O caaraaa da Coopoços e mestre das finanças?

    Teve que esperar a bomba estourar mesmo Sergio? Por que não propoe uma redução do salario de prefeito e vereadores? Será um tanto simbólico.

    Nunca vi Poços em uma situação como essa, nem os banheiros do Cristo estão abertos, mas tem milhões de pisca piscas pelo centro da cidade tsc tsc tsc….

    Resposta

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