Curada do câncer, confeiteira doa festa de aniversário para pacientes da Unacon
A confeiteira Jucimara Laurinda Arcelino fez aniversário no último dia 27 de julho e, em vez de fazer uma festa para comemorar, ela doou sua festa para os pacientes da Unacon.
Com produtos que recebeu de seus amigos e familiares no lugar de presentes, ela preparou um delicioso bolo e roscas que foram entregues no Café Cacon.
Jucimara conta que doar sua festa para os pacientes da Unacon veio em agradecimento à cura do câncer de intestino na qual foi diagnosticada em outubro de 2020. “Já tinha admiração pela ong Lenços ao Vento (que realiza um belo trabalho na Unacon da Santa Casa) e, em outubro do ano passado, fui diagnosticada com câncer de intestino, mas Deus foi tão bom que retirou o câncer, sem cirurgia, sem quimio, sem nada, só na colonoscopia. Aí eu coloquei na minha cabeça que, no dia do meu aniversário, ao invés de fazer uma festinha, que eu adoro, iria doar minha festa para a Unacon, fazendo bolos e roscas”, relata a confeiteira.
Jucimara conta também que, ao em vez de aceitar os presentes que os amigos queriam lhe dar, optou por receber ajuda com os ingredientes necessários para que o bolo pudesse ser feito, tendo total apoio de seus colegas. “Os amigos foram me ligando, dizendo que iriam levar uma lembrancinha para meu aniversário. Então eu disse para trazer leite, ovo, pães, entre outros ingredientes e com isso me ajudaram a fazer os quitutes”, diz Jucimara.
A provedora da Santa Casa, Célia Maria de Souza, que também é a presidente do SOS Santa Casa, que é responsável pelo Café Cacon, lembra da importância desse tipo de doação para que as pessoas em tratamento de câncer na Unacon possam ter seu café da manhã.
“Nós temos muito que agradecer às pessoas que com tanta boa vontade nos ajudam no Café Cacon, tanto as pessoas que fazem as doações como também aos voluntários que deixam as suas casas pela manhã para nos ajudarem a servir o café. É muito importante toda e qualquer ajuda. A gente faz esse café há mais de 15 anos. Foi criado por um grupo de senhoras da sociedade e a gente vem mantendo desde 2005, pois muita gente necessita dele. São pessoas fragilizadas financeiramente e que não possuem condições de sair do local para ir comer algo”, conta dona Célia