Opinião: ATÉ QUANDO SEM VÍDEO MONITORAMENTO?
Roberto Tereziano
A falta de segurança na área central da cidade, especialmente, durante a noite, é um problema que se busca sempre medidas paliativas para ameniza-lo mais nunca se chega a plena solução.
Depois de uma série de arrombamentos e prejuízos não pequenos para os proprietários se incentivou os proprietários a colocar câmeras internas nos estabelecimentos para pelo menos intimidar os meliantes, mas, na prática, é sempre o particular se desdobrando para além do que seria sua responsabilidade, instalando câmeras internas e sistemas de alarme, com intuito de ajudar ao Estado.
Já as câmeras públicas de monitoramento, adotadas em cidade maiores e até, menores que Poços de Caldas, há muito tempo não passam de promessas.
Sabemos, é claro, que só tais equipamentos não resolvem o problema, mas tais imagens auxiliam nas investigações para se chegar aos autores de tais delitos.
A eficiência de tais aparatos em auxilio aos setores de segurança é indiscutível, Basta ver que a maioria das ocorrências de transito, crimes e furtos em várias cidades deixam uma rota que muito ajuda na identificação e elucidação dos crimes.
Ainda, durante as olimpíadas, toda a trama do nadador americano que disse ser vítima de um falso assalto, foi rapidamente desmascarada, graças a sequencia de imagens gravadas por diversas câmeras.
Não se entende porque é tão demorada a reinstalação de câmeras de monitoramento em Poços de Caldas.
Ainda na noite passada mais uma loja da área central, a dez metros de um banco, e a cinquenta metros das termas Antônio Carlos teve sua porta de vidro quebrada durante a noite.
É sabido que a policia militar não tem efetivo para estar presente em todos os pontos da cidade, não só no centro como nos bairros e nem mesmo para uma grande ronda noturna, mesmo que compartilhada com a guarda municipal.